[...] Em toda parte renasce e se revigora o mau-olhado, a política do julgamento adverso à primeira vista,
por meio da qual os países ricos se defendem contra aqueles que procedem de países que entraram no
índex político da seleção natural: virtude humana é o dinheiro, uma virtude detergente que branqueia quem
vem do mundo subdesenvolvido. Na verdade, o migrante entra no país de destino pela porta de saída,
modo de permitir-lhe permanecer como se estivesse todo o tempo da permanência a caminho da saída, algo que concretamente ocorre com os muitos que na Alemanha ou nos Estados Unidos aguardam na prisão a deportação. [...] Estamos em face de uma multiplicação de recursos ideológicos para barrar a entrada de migrantes nos países de destino. Até 11 de setembro [de 2001] funcionava o estereótipo de traficante (uma cara de índio latino-americano era perfeita para barrar passageiros no desembarque) e o estereótipo de desempregado (a condição de jovem tem sido perfeita para discriminar) ou o estereótipo de prostituta (jovem e mulher vinda do Terceiro Mundo), e terrorista (cara de árabe ou barbudo ou mesmo bigode à moda do Oriente-médio). Agora, estamos vivendo o momento mais interessante de reelaboração dos estereótipos, com o predomínio do temor ao terrorista sobre os estereótipos usados até aqui. Registros e denúncias dos últimos meses indicam que o novo estereótipo abrange também pessoas com aparência de ricas [...]. [...] De
fato, os aeroportos internacionais dos países ricos tornaram-se o teatro do medo e da intimidação. [...] O critério da discriminação visual do migrante nem mesmo pode detectar sua principal motivação para migrar que é hoje o trabalho. [...] Os agentes do mau olhado portuário e aeroportuário não podem ver esse conteúdo substancialmente específico da migração por um motivo simples: os migrantes são pessoas que em boa parte já foram socializadas no mesmo registro sociológico daqueles que devem e esperam barrá-los. São expressões da sociedade moderna que se difundem através da globalização. As medidas de segurança nacional voltadas para a interdição do acesso de migrantes aos países ricos são o corolário da globalização
em seus efeitos não só econômicos, mas também culturais e sociais.
(MARTINS, J. de S. Segurança nacional e insegurança trabalhista: os migrantes na encruzilhada. In: Caderno de Direito - FESO,
Teresópolis, ano V, n. 7, 2 semestre 2004, p. 113-127.)
De acordo com o texto, é correto afirmar que depois do 11 de setembro de 2001
quinta-feira, 2 de abril de 2009
sábado, 14 de março de 2009
Estudem!!!
Coloco a disposição do aluno o meu Blog de Filosofia.
http://filosofandoaindavive.blogspot.com/
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sexta-feira, 13 de março de 2009
MAX WEBER: A ação social
A análise estará centrada nos atos e ações dos
indivíduos. Isto é, a sociedade deve ser entendida a partir do
conjunto de ações individuais reciprocamente referidas, com
sentido.
Ação Social: Uma Ação com Sentido.
Cada sociedade para Weber possui sua especificidade
e Importância. Mas o ponto de partida de seus estudos estava
nas entidades coletivas, grupos ou instituições. Seu objeto de
investigação é a ação social, a conduta humana dotada de
sentido, isto é, de uma justificativa subjetivamente elaborada.
Assim, o homem passou a ter, enquanto indivíduo, na teoria
weberiana, significado e especificidade dando sentido à sua
ação social.
As normas sociais só se tornam concretas quando se
manifestam em cada indivíduo sob a forma de motivação. Cada
sujeito age levado por um motivo que é dado pela tradição, por
interesses racionais ou pela emotividade. O motivo que
transparece na ação social permite desvendar o seu sentido, que
é social na medida em que cada indivíduo age levando em conta
a resposta ou a reação de outros indivíduos.
OBS: uma ação orientada por fenômeno da natureza não é
social.
Assim ele estabelece quatro tipos de ação social:
1. Ação tradicional: aquela determinada por um costume ou por
um hábito arraigado.
2. Ação afetiva: aquela determinada por afetos ou estados
sentimentais.
3. Racional em relação a valores: determinada pela crença
consciente num valor considerado importante.
4. Racional com relação aos fins: determinada pelo cálculo
racional que coloca fins e organiza os meios necessários.
No livro "Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo"
Weber relaciona o papel do protestantismo na formação do
comportamento típico do capitalismo ocidental moderno. Weber
descobre que os valores do protestantismo - como as práticas de
devoção e penitência, a poupança, a severidade, a rigidez, a
vocação, o dever e a propensão ao trabalho - aluavam de
maneira decisiva sobre os indivíduos. Weber mostra a formação
de uma nova mentalidade, dos novos valores éticos instituídos
com o capitalismo, em oposição ao despojamento da vida
material e à atitude contemplativa do catolicismo, voltados para a
oração, sacrifício e renúncia da vida prática.
Atenção:
• O trabalho toma-se portanto um valor em si mesmo.
• O puritanismo condenava o ócio, o luxo, a perda de tempo.
• A dedicação religiosa ao trabalho ele chamou de vocação.
Dominação
As formas básicas de legitimação justificam-se com
base em distintas fontes de autoridade:
Tradicional: "a da ordem eterno". Isto é, o domínio tradicional
exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial de outrora(...)
Carismática: a do dom da graça extraordinário e pessoal, a
dedicação absolutamente pessoal e a confiança pessoal na
revelação, heroísmo... é o domínio carismático exercido pelo
profeta ou - no campo da política - pelo senhor da guerra eleito...
Legalidade, em virtude da fé na validade do estatuto
legal e da competência funcional, baseada em regras
racionalmente criadas. É o domínio exercido pelo moderno
servidor do Estado e por todos os portadores do poder que, sob
este aspecto, a ele se assemelham.
KARL MARX E O MATERIALISMO HISTÓRICO
Doutrina do marxismo que afirma que o modo de
produção da vida material condiciona o conjunto de todos os
procesãos da vida social, política e espiritual.
• As forças produtivas constituem as condições materiais de
toda a produção: matérias-primas, instrumentos como
ferramentas ou máquinas) homem, principal elemento das forças
produtivas, é o responsável por fazer a ligação entre a natureza
e a técnica e os Instrumentos.
• As relações sociais de produção são as formas pelas quais os
homens se organizam para executar a atividade produtiva.
Assim, as relações de produção podem ser, num determinado
momento, cooperativistas (como num mutirão), escravistas
(como na Antiguidade), servis (como na Europa feudal), ou
capitalistas (como na Indústria moderna). Homens procesão
produtivo.
A idéia de alienação
Econômica(dupla): a industrialização, a propriedade
privada e o assalariamento separavam o trabalhador dos meios
de produção ferramentas, matéria-prima, terra e máquina -, que
se tornaram propriedade privada do capitalista. Separava
também, ou alienava, o trabalhador do fruto do seu trabalho, que
também é apropriado pelo capitalista.
Política: o principio da representatividade, base do liberalismo,
criou a idéia de Estado como um órgão político imparcial, capaz
de representar toda a sociedade e dirigi-la pelo poder delegado
pêlos indivíduos. Marx mostrou, entretanto, que na sociedade de
classes esse Estado é uma superestrutura política e jurídica a
serviço da classe dominante, Isto é, age conforme seus
interesses.
PRÁXIS; Pela crítica radical ao sistema econômico, à política e à
filosofia que o excluíram da participação efetiva na vida social,
isto é, ação política consciente e transformadora.
As classes sociais: Segundo Marx, as desigualdades
sociais observadas no seu tempo eram provocadas pelas
relações de produção do sistema capitalista, que dividem os
homens em proprietários e nao-proprietários dos meios de
produção. As desigualdades são a base da formação das
classes sociais.
As relações entre os homens se caracterizam por
relações de oposição, antagonismo, exploração e
complementaridade entro as classes sociais.
Mais-valia: É no momento em que o empresário compra a força
de trabalho de seu empregado que nasce o procesão de
exploração capitalista. Como? "O empregado, ao pagar os
salários aos trabalhadores, nunca paga a estes o que eles
realmente produziram, isto é, o excedente de valor produzido
que não é devolvido ao trabalhador; sendo apropriado pelo
capitalista. Será essa mais-valiaque irá caracterizar o capital,
pois parte dela é reempregada no procesão de acumulação
capitalista.
Fetiche da Mercadoria: No entanto, as coisas não aparecem
assim tão claras; na realidade, somos levados a pensar que as
mercadorias têm qualidades próprias, que o dinheiro possui um
poder de compra que é mágico. Essa inversão de sentidos,
consiste basicamente em dar a impressão de que as relações
sociais de trabalho são apenas relações sociais entre
mercadorias.
Trabalho morto e vivo (valor)
O capitalismo vê a força de trabalho como mercadoria,
mas é claro que não se trata de uma mercadoria qualquer.
Enquanto os produtos, ao serem usados, simplesmente se
desgastam ou desaparecem, o uso da força de trabalho significa,
ao contrário, criação de valor.
A análise estará centrada nos atos e ações dos
indivíduos. Isto é, a sociedade deve ser entendida a partir do
conjunto de ações individuais reciprocamente referidas, com
sentido.
Ação Social: Uma Ação com Sentido.
Cada sociedade para Weber possui sua especificidade
e Importância. Mas o ponto de partida de seus estudos estava
nas entidades coletivas, grupos ou instituições. Seu objeto de
investigação é a ação social, a conduta humana dotada de
sentido, isto é, de uma justificativa subjetivamente elaborada.
Assim, o homem passou a ter, enquanto indivíduo, na teoria
weberiana, significado e especificidade dando sentido à sua
ação social.
As normas sociais só se tornam concretas quando se
manifestam em cada indivíduo sob a forma de motivação. Cada
sujeito age levado por um motivo que é dado pela tradição, por
interesses racionais ou pela emotividade. O motivo que
transparece na ação social permite desvendar o seu sentido, que
é social na medida em que cada indivíduo age levando em conta
a resposta ou a reação de outros indivíduos.
OBS: uma ação orientada por fenômeno da natureza não é
social.
Assim ele estabelece quatro tipos de ação social:
1. Ação tradicional: aquela determinada por um costume ou por
um hábito arraigado.
2. Ação afetiva: aquela determinada por afetos ou estados
sentimentais.
3. Racional em relação a valores: determinada pela crença
consciente num valor considerado importante.
4. Racional com relação aos fins: determinada pelo cálculo
racional que coloca fins e organiza os meios necessários.
No livro "Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo"
Weber relaciona o papel do protestantismo na formação do
comportamento típico do capitalismo ocidental moderno. Weber
descobre que os valores do protestantismo - como as práticas de
devoção e penitência, a poupança, a severidade, a rigidez, a
vocação, o dever e a propensão ao trabalho - aluavam de
maneira decisiva sobre os indivíduos. Weber mostra a formação
de uma nova mentalidade, dos novos valores éticos instituídos
com o capitalismo, em oposição ao despojamento da vida
material e à atitude contemplativa do catolicismo, voltados para a
oração, sacrifício e renúncia da vida prática.
Atenção:
• O trabalho toma-se portanto um valor em si mesmo.
• O puritanismo condenava o ócio, o luxo, a perda de tempo.
• A dedicação religiosa ao trabalho ele chamou de vocação.
Dominação
As formas básicas de legitimação justificam-se com
base em distintas fontes de autoridade:
Tradicional: "a da ordem eterno". Isto é, o domínio tradicional
exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial de outrora(...)
Carismática: a do dom da graça extraordinário e pessoal, a
dedicação absolutamente pessoal e a confiança pessoal na
revelação, heroísmo... é o domínio carismático exercido pelo
profeta ou - no campo da política - pelo senhor da guerra eleito...
Legalidade, em virtude da fé na validade do estatuto
legal e da competência funcional, baseada em regras
racionalmente criadas. É o domínio exercido pelo moderno
servidor do Estado e por todos os portadores do poder que, sob
este aspecto, a ele se assemelham.
KARL MARX E O MATERIALISMO HISTÓRICO
Doutrina do marxismo que afirma que o modo de
produção da vida material condiciona o conjunto de todos os
procesãos da vida social, política e espiritual.
• As forças produtivas constituem as condições materiais de
toda a produção: matérias-primas, instrumentos como
ferramentas ou máquinas) homem, principal elemento das forças
produtivas, é o responsável por fazer a ligação entre a natureza
e a técnica e os Instrumentos.
• As relações sociais de produção são as formas pelas quais os
homens se organizam para executar a atividade produtiva.
Assim, as relações de produção podem ser, num determinado
momento, cooperativistas (como num mutirão), escravistas
(como na Antiguidade), servis (como na Europa feudal), ou
capitalistas (como na Indústria moderna). Homens procesão
produtivo.
A idéia de alienação
Econômica(dupla): a industrialização, a propriedade
privada e o assalariamento separavam o trabalhador dos meios
de produção ferramentas, matéria-prima, terra e máquina -, que
se tornaram propriedade privada do capitalista. Separava
também, ou alienava, o trabalhador do fruto do seu trabalho, que
também é apropriado pelo capitalista.
Política: o principio da representatividade, base do liberalismo,
criou a idéia de Estado como um órgão político imparcial, capaz
de representar toda a sociedade e dirigi-la pelo poder delegado
pêlos indivíduos. Marx mostrou, entretanto, que na sociedade de
classes esse Estado é uma superestrutura política e jurídica a
serviço da classe dominante, Isto é, age conforme seus
interesses.
PRÁXIS; Pela crítica radical ao sistema econômico, à política e à
filosofia que o excluíram da participação efetiva na vida social,
isto é, ação política consciente e transformadora.
As classes sociais: Segundo Marx, as desigualdades
sociais observadas no seu tempo eram provocadas pelas
relações de produção do sistema capitalista, que dividem os
homens em proprietários e nao-proprietários dos meios de
produção. As desigualdades são a base da formação das
classes sociais.
As relações entre os homens se caracterizam por
relações de oposição, antagonismo, exploração e
complementaridade entro as classes sociais.
Mais-valia: É no momento em que o empresário compra a força
de trabalho de seu empregado que nasce o procesão de
exploração capitalista. Como? "O empregado, ao pagar os
salários aos trabalhadores, nunca paga a estes o que eles
realmente produziram, isto é, o excedente de valor produzido
que não é devolvido ao trabalhador; sendo apropriado pelo
capitalista. Será essa mais-valiaque irá caracterizar o capital,
pois parte dela é reempregada no procesão de acumulação
capitalista.
Fetiche da Mercadoria: No entanto, as coisas não aparecem
assim tão claras; na realidade, somos levados a pensar que as
mercadorias têm qualidades próprias, que o dinheiro possui um
poder de compra que é mágico. Essa inversão de sentidos,
consiste basicamente em dar a impressão de que as relações
sociais de trabalho são apenas relações sociais entre
mercadorias.
Trabalho morto e vivo (valor)
O capitalismo vê a força de trabalho como mercadoria,
mas é claro que não se trata de uma mercadoria qualquer.
Enquanto os produtos, ao serem usados, simplesmente se
desgastam ou desaparecem, o uso da força de trabalho significa,
ao contrário, criação de valor.
01) É necessário que ao buscar o significado do trabalho, faça-se sempre referência:
a) à relação de emprego
b) ao que pensa cada trabalhador da sua atividade.
c) aos planos empresariais.
d) ao nível de desenvolvimento tecnológico empregado.
e) às formas concretas das sociedades, culturas e civilizações em questão.
02) O trabalho humano pode ser genericamente definido como:
a) o trabalho realizado em qualquer processo independente da finalidade.
b) o trabalho que exprime uma tendência de personalidade.
c) o trabalho pelo qual o homem transforma a natureza, transformando a si próprio e à sociedade em que vive.
d) do fim último das sociedades industriais.
e) qualquer atividade que tenha por fim um valor de uso.
03) O que distingue o resultado do trabalho humano daquele proveniente da mais organizada das comuni-dades animais?
a) o emprego de máquinas para transformar os objetos de trabalho.
b) o uso relativo de um esforço menor em função de um planejamento e gerência.
c) a capacidade humana de idealizar o produto do seu trabalho, ou seja a característica teleológica do trabalho.
d) a extração de mais-valia absoluta.
e) a extração de mais-valia relativa.
04) Quando o trabalho exprime as tendências profundas da personalidade e ajuda o Homem a se realizar, podemos dizer que equipara-se:
a) à satisfação de necessidades.
b) à coerção, já que obedece a uma exigência incontrolável da pessoalidade.
c) à ação.
d) à produção de utilidades.
e) à consecução do objetivo do Ser.
05) Podemos dizer que o trabalho sob o aspecto de necessidades:
a) gerou o capital financeiro.
b) objetiva a produção de valor de troca, qualquer que seja a sociedade considerada.
c) se revela um gerador de utilidades (valores de uso), bem como de mercadorias.
d) exigiu a introdução das práticas gerenciais na indústria.
e) objetiva a produção de valor de uso, qualquer que seja a sociedade considerada.
06) Quando se fala em necessidade é preciso contextualizá-la em função dos motivos abaixo elencados, exceto:
a) porque toda sociedade gera utilidades consoante um período determinado.
b) porque as necessidades alteram-se conforme a organização social e o momento histórico considerado.
c) porque em qualquer sociedade a defasagem existente entre as necessidades e os meios econômicos tem incidências importantes sobre as atividades de trabalho.
d) porque a necessidade é valor prenhe de variáveis psicológicas e sociais.
e) porque o mesmo trabalho pode suprir uma necessidade, e ser considerado uma ação ou uma coerção.
07) O trabalho executado para a suprir uma necessidade pode ao mesmo tempo ser considerado, conforme a razão que animou a sua realização:
a) uma ação ou uma coerção.
b) produtivo ou improdutivo.
c) uma coerção integrada ou uma necessidade simplesmente.
d) gerador de um valor de uso ou de um valor de troca.
e) exclusivamente gerador de um valor de uso.
08) A compulsão que caracteriza a atividade de trabalho pode ser:
a) técnica ou científica.
b) é a principal característica da extração de mais-valia.
c) de origem externa ou interna.
d) as alternativas a e c estão corretas.
e) as alternativas a, b e c estão corretas.
09) A compulsão que provém ou de um ideal de servir à sociedade ou da necessidade de criação artística, científica ou técnica, classifica-se como:
a) um comportamento normal da personalidade.
b) de origem interna.
c) criadora, exclusivamente, de utilidades.
d) abnegação.
e) um comportamento altruísta.
10) A persuasão moral e a coação econômica constituem:
a) compulsões de origem externa.
b) compulsões de origem interna.
c) compulsões de origem interna e externa.
d) as alternativas a e b estão corretas.
e) somente a b está correta.
11) Há sociedades em que a complexidade da cadeia produtiva se torna tão grande que o produtor perde o sentido que sua contribuição representa. Esse processo se denomina:
a) exploração.
b) extração de mais-valia.
c) alienação.
d) desvalorização.
e) despersonalização.
12) Afirma a teoria marxista que alguns homens são alienados do seu trabalho:
a) pelas relações de produção econômica.
b) pelas relações de produção econômica e pelos sistemas de dominação de classe .
c) pelas relações de produção e pelo aparato gerencial.
d) pelo aparato gerencial e pelo mercado.
e) pelo desenvolvimento da técnica.
13) Para MARX, a exploração:
a) existe na exata medida em que é percebida pelos trabalhadores.
b) é uma realidade objetiva decorrente de certos sistemas produtivos.
c) é um procedimento técnico, amplamente desenvolvido nas minas de carvão.
d) depende da objetividade do empregador no trato dos empregados.
e) é uma realidade subjetiva decorrente do processo de alienação.
14) Para MARX, aumentando-se a jornada de trabalho para além do tempo de trabalho em que o operário produziria o necessário a sua subsistência, e reduzindo a sua remuneração ao mínimo necessário para a satisfação de suas necessidades, obtém-se:
a) a mais-valia absoluta.
b) a produção de utilidades e a satisfação de necessidades.
c) as condições para um belo aumento salarial.
d) o aumento da produtividade do trabalho.
e) a mais valia relativa.
15) A mais-valia relativa consiste em:
a) aumento da jornada de trabalho.
b) aumento da remuneração do trabalho.
c) diminuição da remuneração do capital.
d) potencializar a produtividade do trabalho.
e) diminuição da remuneração do trabalho.
16) Todas as sociedades possuem em algum grau divisão social do trabalho, mas é característica da sociedade capitalista, exceto:
a) a reprodutibilidade da divisão social do trabalho no interior das organizações.
b) a distinção entre o planejamento e a execução do trabalho.
c) a divisão manufatureira do trabalho.
d) a divisão das tarefas com o objetivo de potencializar a produtividade.
e) a divisão das tarefas exclusivamente objetivando a produção de valores de uso.
17) Para DURKHEIM, resulta da Divisão do Trabalho:
a) a solidariedade orgânica, devido às semelhanças.
b) o aumento da força produtiva e da habilidade do trabalhador.
c) a solidariedade mecânica.
d) o conjunto das regras sociais que eliminam a possibilidade de Patologia Social.
e) o conjunto das regras sociais que eliminam a possibilidade de Anomia Social.
18) Para DURKHEIM, a solidariedade social é:
a) uma possibilidade, que depende da vontade dos homens.
b) o próprio exercício da fraternidade e do altruísmo.
c) condição essencial para a existência e continuidade das sociedades baseadas na divisão do trabalho.
d) a expressão de uma anomia social.
e) a expressão de uma sociedade saudável.
19) Os dois tipos básicos de solidariedade por DURKHEIM são:
a) a anomia e a patologia.
b) a mecânica e a orgânica.
c) a social e a positiva.
d) a social e a mecânica.
e) a física e a mecânica.
20) A solidariedade mecânica:
a) produz a divisão constrangida do trabalho.
b) resulta da dessemelhança entre os indivíduos e entre os órgãos sociais.
c) resulta das semelhanças e prende diretamente o indivíduo à sociedade.
d) é própria das sociedades marcadas por uma profunda Divisão do Trabalho.
e) é própria das sociedades onde vige as regras deterministas de convivência social.
21) Na solidariedade orgânica:
a) cada parte, do todo social, desenvolve atividades desnecessárias às demais.
b) o indivíduo depende da sociedade, porque depende das partes que a compõem.
c) o indivíduo, marcado pela Divisão do Trabalho, é a imagem e semelhança da sociedade.
d) os sentimentos e crenças de cada um coincidem quase exatamente com os sentimentos e crenças do grupo.
e) os sentimentos e crenças de cada grupo coincidem quase exatamente com os de toda a sociedade.
22) Para DURKHEIM, a divisão do trabalho provoca:
a) dogmas de conduta pessoal.
b) estados de mútua dependência entre órgãos solidários.
c) disfunção social.
d) a expressão positiva da sociedade.
e) hábitos de valorizar a troca de mercadorias.
23) Na vida em sociedade, há certas situações que DURKHEIM chama de anomia. O que ela vem a ser?
a) existem regras sociais, mas elas não se referem especificamente a nenhuma relação social.
b) o mesmo que patologia social.
c) a cada relação corresponde uma regulamentação e vice-versa.
d) as relações sociais encontram-se sem regulamentação.
e) deficiências nos sistemas de divisão social do trabalho.
24) Considera-se que a divisão social do trabalho:
I. depende da distribuição de tarefas entre os indivíduos ou agrupamentos sociais, de acordo com a posição que cada um deles ocupa na estrutura social e nas relações de propriedade.
II. reproduz-se nas empresas através da divisão técnica das tarefas que se fundamenta tanto na necessidade de elevar a produtividade como de manter relações de hierarquia.
III. deve-se ao interesse mútuo de setores diversos.
IV. relaciona-se aos meios de produção e ao acaso na distribuição dos produtores de mercadorias.
Quanto às assertivas acima podemos dizer:
a) todas as assertivas são falsas.
b) todas as assertivas são corretas.
c) somente são corretas a I e a III.
d) somente a I é correta.
e) somente a II é incorreta.
I. Marx distinguindo a divisão social do trabalho da divisão manufatureira do trabalho pôs em relevo as diferenças entre os aspectos técnicos e os aspectos sociais e humano dessas divisões. Sobre o primeiro aspecto prevalecem as exigências da eficácia técnica e dos rendimentos; sobre o segundo aspecto as relações de dominação e de hierarquia.
II. A divisão das tarefas na empresa é uma forma de cooperação tecnicamente eficaz, na sociedade global, entretanto, a cooperação está sujeita a oposição incontrolável de variáveis do sistema social e econômico.
a) somente é correta a assertiva I.
b) somente a II é incorreta.
c) somente a II é correta.
d) as duas assertivas são falsas.
e) as duas assertivas são corretas.
26) Como se distingue o trabalho produtivo do improdutivo?
a) pela sua capacidade de somar à acumulação do capital.
b) conforme haja vínculo empregatício formal ou não.
c) um é remunerado pelo salário, o outro, em espécie.
d) o primeiro se refere aos setores primário e secundário da economia, o segundo, ao terciário.
e) pela possibilidade de gerar bens ou serviços.
27) Para Marx em que consiste o capital variável ?
a) na transformação de dinheiro em valores de uso.
b) na realização de atividades que produzem utilidade, satisfazendo necessidades.
c) na quantidade de dinheiro que destina-se a pagar o trabalho.
d) de uma relação de produção, voltada à produção de excedentes.
e) no capital proveniente da renda de juros e lucros obtidos em função do trabalho.
28) Os três tipos básicos de categorização do trabalho nas sociedades capitalistas são:
a) os tipos básicos resumem-se a um só: o que produz utilidades.
b) o trabalho assalariado, o não assalariado e o que gera lucros.
c) o trabalho cuja remuneração é o lucro, o produtivo e o improdutivo.
d) o trabalho diretamente produtivo, o indiretamente produtivo e o improdutivo.
e) o trabalho privado e o trabalho público.
29) O desenvolvimento tecnológico encontra-se diretamente relacionado com:
a) o uso da ciência aplicada.
b) o controle que o trabalhador exerce sobre o processo de trabalho.
c) o aumento da produtividade do trabalho.
d) as alternativas a e c estão corretas.
e) somente a alternativa c está correta.
30) Progresso técnico e divisão do trabalho exigem:
a) serviços que orientam o indivíduo no reconhecimento de suas aptidões.
b) especialização profissional.
c) maior adequação entre capacitação do trabalhador e requisitos para o trabalho.
d) todas as alternativas acima estão corretas.
e) somente a alternativa c está correta.
31) O desemprego na economia capitalista moderna é decorrente:
a) das deficiência de cada um.
b) de um conjunto de possibilidades associadas ao mercado: procura e oferta de um bem, serviço, mercadoria, ou seja da oferta de empregos.
c) do grau de informação do interessado, bem como sua qualificação.
d) do desejo de não estar empregado ou da oferta reduzida de empregos.
e) da demanda de empregos, ou seja da oferta agregada.
32) O objetivo de pleno emprego só é inteiramente alcançado quando está associado a outro fator?
a) estabilidade no nível de preços e de salários.
b) a uma política governamental centralizadora e interventora.
c) ao desejo de todos em realizar uma atividade remunerada.
d) a uma relação entre desejo de trabalhar e oferta de empregos.
e) a uma relação entre o interesse de trabalhar e a demanda por empregos.
33) A quantidade de mão-de-obra disponível depende principalmente dos seguintes fatores:
a) da eficiência dos trabalhadores e do tempo que estão dispostos a trabalhar.
b) do desenvolvimento da tecnologia e da escolaridade dos trabalhadores.
c) do absenteísmo e da qualificação profissional.
d) do nível das admissões e do tempo que a população aspira a lazer, recreação e cultura.
e) das tendendências de fecundidade, da mortalidade, da migração e das características sócio-econômicas de dada população em dado tempo.
34) Advém nas ocasiões e circunstâncias em que há empecilhos a uma atividade econômica contínua, gera-dos pela escassez de recursos produtivos:
a) o trabalho informal.
b) o desemprego.
c) o subemprego.
d) um período de recessão na economia.
e) o desemprego oculto pelo desalento.
35) A composição da mão-de-obra segundo o sexo, é considerada:
a) um reflexo natural da composição sexual da população em geral.
b) uma conseqüência do emprego maior da mão-de-obra feminina no seio familiar.
c) um fenômeno social e político.
d) uma conseqüência exclusiva das características biológicas de ambos os sexos.
e) consequência de imposições das culturas religiosas dos povos ocidentais.
36) Para MARX a jornada de trabalho é composta:
a) do trabalho necessário e do trabalho excedente.
b) do número necessário e horas para cobrir as despesas com salário.
c) da mais-valia absoluta e da relativa.
d) do conjunto de elementos constitutivos do trabalho.
e) do tempo socialmente necessário para a produção de bens e serviços.
37) À produção excedente, de que o capitalista se apropria, gerada pela extensão do tempo de trabalho além do socialmente necessário à reprodução da força de trabalho, chamamos de:
a) valor de troca.
b) mais-valia relativa.
c) mais-valia absoluta.
d) exploração.
e) trabalho morto.
38) Quando, através de novas técnicas produtivas, o trabalhador é levado a produzir, em menos tempo, tudo aquilo que é necessário para repor sua força de trabalho sem que, mesmo assim, a jornada de trabalho seja reduzida, ele estará gerando um excedente que é designado pelo teoria marxista como:
a) valor de troca.
b) mais-valia relativa.
c) mais-valia.
d) coisificação.
e) mais-valia absoluta.
39) A elevação da força produtiva do trabalho, da produtividade do trabalhador, cria sobre a mercadoria e o trabalho o efeito de:
a) o seu barateamento.
b) a alienação de um em relação ao outro.
c) um encarece e o outro se torna descartável.
d) a mercadoria barateia e o preço da força de trabalho encarece.
e) a mercadoria barateia e o preço da força de trabalho também fica reduzido.
40) Todos os pontos abaixo podem ampliar a produtividade do trabalho, exceto:
a) elevar a escolaridade do trabalhador.
b) promover um sistema de gerenciamento adequado, internamente à empresa.
c) alterar o instrumental ou o método de trabalho ou ambos ao mesmo tempo..
d) ampliar a jornada de trabalho.
e) ampliar a divisão do trabalho.
41) Quais os dois passos dados no ponto de partida da produção capitalista, segundo MARX?
a) reunir um grande número de trabalhadores num mesmo local e desfazer-se da direta e contínua supervisão do artesão.
b) reunir um capital inicial e contratar trabalhadores.
c) cuidar para haver fornecimento contínuo de energia e de matéria-prima.
d) exercer um controle constante e contínuo sobre o trabalho e incrementar a produtividade, pelo uso de máquinas.
e) estabelecer o sistema de assalariamento.
42) São dois e simultâneos os caminhos de surgimento da manufatura:
a) a extração da mais-valia, continuamente, e a aquisição de maquinaria para incrementar a produti-vidade.
b) reunir os trabalhadores num mesmo local e controlar a jornada de trabalho, aumentando-a.
c) a combinação de ofícios independentes diversos e a cooperação de artífices de determinado ofício.
d) aprimoramento do instrumental de trabalho e a reunião dos trabalhadores num mesmo local, sob a supervisão do capitalista.
e) o desenvolvimento da máquina a vapor e o surgimento dos grandes conglomerados urbanos.
43) Quais os elementos importantes no acréscimo da produtividade do trabalho, na manufatura?
a) especialização das funções, presença conjunta dos trabalhadores no mesmo local e especialização do instrumental de trabalho.
b) especialização das funções, do instrumental e o advento da máquina.
c) especialização do instrumento, uso de fonte energética não-humana e especialização das funções.
d) aumento da função gerencial e ritmo intenso imposto pelas máquinas.
e) introdução da máquina a vapor.
44) As duas formas fundamentais que a manufatura apresenta são:
a) a forma heterogênea e a “orgânica”.
b) a que extrai mais-valia absoluta e a que extrai mais-valia relativa.
c) a que produz valores de uso e a que produz valores de troca.
d) a “mecânica” e a “orgânica”.
e) a “mecânica” e a “biológica”.
A questão anterior não foi vista em sala. A manufatura se divide em heterogênea e orgânica. A primeira fraciona o processo de produção em inúmeros processos heterogêneos dificultando a utilização de instrumental, mantendo os trabalhadores (não mais artesãos) trabalhando em suas casas para o capitalista. Na manufatura orgânica os produtos já seguem fases de produção conexas, demandando transporte contínuo das peças entre os trabalhadores e ampliando sobremaneira a produtividade.
45) Como regra, podemos dizer que no período manufatureiro o tempo de trabalho necessário para a produção de mercadorias:
a) varia de acordo com a máquina empregada.
b) aumenta.
c) mantém-se igual ao período da cooperação simples.
d) diminui.
e) fundamenta-se no tipo de ferramenta utilizada.
46) Quando o capital começa a interessar-se pelo desenvolvimento da ciência e utilizar seus conhecimentos na produção de mercadorias?
a) depois que a Ciência, de aplicada, passa a teórica.
b) desde o início do capitalismo, já na etapa da cooperação simples.
c) depois que o conhecimento existente nas oficinas de exaure, tendo sido ali reaproveitado segundo uma nova racionalidade.
d) depois que as máquinas demonstraram seu potencial produtivo.
e) quando o conhecimento científico se torna acessível aos proprietários dos meios de produção.
47) Para MARX, quais os três elementos constitutivos do processo de trabalho?
a) o trabalhador, a fábrica e a gerência.
b) o trabalho, a ciência e o conhecimento do ofício.
c) as ferramentas, as matérias-primas e o conhecimento do trabalhador e da ciência.
d) o objeto de trabalho, o instrumental de trabalho e o trabalho propriamente.
e) a tecnologia, os métodos de trabalho, o controle sobre o homem.
48) Qual a contribuição que a atividade gerencial recebe para seus objetivos de controle sobre o processo de trabalho com a introdução da maquinaria?
a) especialmente um aumento de produtividade, mesmo não contando com a participação do trabalhador.
b) oportunidade de exercer maior controle, agora através de meios mecânicos, sendo que antes devia empenhar-se em controlar através de meios organizacionais e disciplinares.
c) aumentos gerais de remuneração, o que veio a garantir maior desempenho do trabalhador, conseqüen-temente menor necessidade de controle.
d) uma contribuição maior do trabalhador por ver a máquina produzindo em muito maior quantidade do que ele, reduzindo sua carga de trabalho.
e) um aumento da possibilidade de planejamento da produção.
49) O capitalismo monopolista, a gerência científica e a revolução técnico-científica têm seus inícios:
a) no final do século XIX.
b) há pouco mais de 50 anos, é um fenômeno muito recente.
c) por ocasião do próprio surgimento do capitalismo.
d) quando o desenvolvimento do capital aponta para um processo de terceirização da economia.
e) no início do século XX.
50) Nas duas últimas décadas do século passado, o capital se lançará freneticamente sobre toda nova área possível de investimento, criando assim:
a) uma extrema competitividade, só comparável à do fim da Idade Média.
b) o mais completo envolvimento dos trabalhadores numa tarefa comum rumo ao pleno desenvol-vimento da humanidade.
c) uma nova distribuição do trabalho e uma nova sociedade.
d) a mecanização do campo, criando as condições para caracterizar o século XX como um período exclusivamente industrial.
e) a terceira revolução industrial.
51) Cite dois aspectos, contraditórios entre si, do maquinismo como fator de aumento de produção nas sociedades contemporâneas:
a) é a solução para certos problemas econômicos, mas por outro lado, cria problemas, como as crises de superprodução.
b) o desemprego e o advento da automação.
c) o aumento da produtividade e a ampliação das áreas produtivas de atividade econômica.
d) o atendimento da reivindicação dos trabalhadores por maior remuneração e o aumento do controle gerencial sobre o trabalho.
e) o surgimento das leis trabalhistas e um afastamento do Estado das relações de trabalho.
52) A finalidade da técnica é:
a) promover-se a si mesma. O desenvolvimento técnico só objetiva o seu próprio desenvolvimento, sem a imposição de limites.
b) a criação das condições mais propícias ao desenvolvimento da produtividade no trabalho.
c) tão somente ocupar o seu verdadeiro e exclusivo papel no desenvolvimento da produção. Isso se denomina determinismo tecnológico.
d) atingir o melhor resultado pelo menor preço, com o mínimo de esforço e o máximo de remuneração para todos os cooperadores.
e) a ampliação da extração da mais valia absoluta.
53) MARX, ao falar da divisão do trabalho, estava falando de valores, relações. Ele dizia que com a nova forma de organização do trabalho, iniciada com a Revolução Industrial e aprofundada nos séculos que se seguiram, os homens contraíram novas relações, com os outros homens, consigo mesmos, com o seu trabalho, com a natureza e, por conseguinte, com a sociedade. MARX, distinguindo a divisão social da divisão manufatureira, pôs em relevo as diferenças entre:
a) as sociedades em que os homens realizam seu trabalho segundo os ensinamentos tradicionais, livremente apreendidos de seus antecedentes e as sociedades em que os homens livremente escolhem um trabalho determinado pela racionalidade econômica da produção em série.
b) as sociedades em que os homens não são livres para escolher seu trabalho mas o executam livremente, e as sociedades em que os homens são livres para escolher seu trabalho, mas não para definir a maneira como a realizarão.
c) o aspecto técnico (horizontal) e o aspecto social, humano (vertical) da divisão.
d) a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica.
54) Quais das alternativas abaixo reúnem exclusivamente disciplinas, áreas de conhecimentos, produtos, etc., relacionados com o novo perfil tecnológico e atual processo de produção (final de século XX)?
a) Automação, informática, telemática, novos materiais, biotecnologia, química fina.
b) Maquinaria, telemática, cooperação simples, manufatura.
c) Automação, manufatura orgânica, taylorismo, biotecnologia.
d) Cooperação simples, manufatura, maquinismo, automação.
e) Manufatura, cooperação, informática e telemática.
55) No que diz respeito às alterações nos campos de estrutura e organização geral das empresas, focalização consiste em:
a) colocar em foco uma certa necessidade percebida no mercado consumidor e então procurar atendê-la.
b) mantendo toda a linha de produção, concentrar esforços para aumentar a produtividade de um determinado setor que vem apresentando resultados abaixo do desejável.
c) elevar a competitividade da empresa, atacando os interesses de certos concorrentes.
d) concentrar esforços naquilo que é vantagem competitiva da empresa.
e) estabelecer a terceirização exclusivamente fora do estabelecimento que é focado pela empresa principal.
56) Quais os dois momentos necessários à formação do capital monopolista?
a) a concentração e a centralização do capital.
b) a revolução industrial e a revolução técnico-científica, que, na verdade, são a mesma coisa.
c) a cooperação simples e a automação.
d) o componente subjetivo do trabalho e o objetivo.
e) a acumulação de mais-valia absoluta.
57) Antes da empresa moderna, as limitações de escala da empresa capitalista se deviam:
a) não havia limitações, mas foram superadas pelo gerenciamento interno à empresa.
b) havia limitações, mas foram superadas pelo gerenciamento interno à empresa.
c) basicamente a um marketing incipiente.
d) à disponibilidade de capital e à capacidade de gerenciamento do capitalista ou grupo de sócios.
e) à estruturam eminentemente não familiar das empresas.
58) O que se rompe com o capital monopolista?
a) a forma arcaica de produção, já que máquinas modernas foram introduzidas.
b) a limitação devida ao vínculo direto entre o capital e seu proprietário individual.
c) os limites da propaganda, pela introdução de técnicas de marketing.
d) as barreiras nacionais, pois agora os meios de transportes são mais velozes.
e) as barreiras internacionais.
59) Cite três fatores considerados fundamentais, no plano da produção, no marco do capital monopolista.
a) solidariedade social, mercado livre e internacionalização do capital.
b) mercado livre, trabalhadores livres e livre concorrência.
c) o gerenciamento, o corpo técnico e o plano administrativo.
d) o corpo administrativo, o capital constante (objetos e meios de produção) e o capital financeiro.
e) a nacionalização; a internacionalização e a participação do Estado.
60) Qual a segunda exigência do capital monopolista, depois da organização técnica?
a) o aparelho do mercadejamento (marketing).
b) a evolução administrativa.
c) a reunião de todos os trabalhadores num mesmo estabelecimento.
d) as regras de livre mercado.
e) a geração de novos produtos.
61) Tão logo certas bases técnicas para o desenvolvimento mercadológico foram estabelecidas, o capital monopolista estabeleceu-se profundamente a partir _____________ que cresciam em larga escala, e beneficiadas _____________.
a) das demandas dos capitalistas / pelo marketing planetário.
b) das demandas / pelas comunicações e transportes.
c) das reivindicações operárias / pelo seu imediato atendimento.
d) das reivindicações operárias / pelo aumento da escolaridade.
e) das reivindicações operárias / pelas comunicações e transportes.
62) A descentralização administrativa da empresa, ocorrida no desenvolvimento monopolista do capital foi principalmente devido a:
a) a necessidade de controle sobre os trabalhadores.
b) a grandeza que a empresa veio a adquirir.
c) a variedade de ramos de produção em que realizava suas atividades.
d) a opção feita por alguns grandes empresários em distanciar-se de suas empresas.
e) a necessidade de internacionalizar a produção.
63) O processo de trabalho reúne duas características fundamentais de qualquer produção:
a) a máquina e o trabalhador.
b) a mecanização e a automação.
c) os objetos de trabalho e o instrumental de trabalho, mediados pelo trabalhador.
d) a técnica e a social.
e) o homem e a empresa.
64) Devido à constante competitividade entre os diversos capitais, o processo produtivo está em constante transformação para extrair maior mais-valia. A necessidade de expansão do capital conduz a maiores níveis de exploração da classe operária, o que caracteriza a luta de classes. O dono do capital necessita, assim, exercer um maior controle sobre o trabalhador. Então se segue:
a) uma melhora qualitativa nos canais de comunicação entre o trabalhador e o empregador.
b) a abertura de um campo de negociação do trabalho e do desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas na produção.
c) o aprimoramento da organização do trabalho e o desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas na produção.
d) uma queda na produtividade do trabalho, pela retirada das máquinas do processo de produção, dando espaço ao aumento do número de empregos.
e) a subsunção do trabalho ao capital.
65) Analise as posições abaixo:
1. O trabalho produtivo é aquele que, concomitantemente, leva à produção de bens tangíveis, um pré-requisito para acumulação, e que cria um excedente que fica disponível para um reinvestimento futuro. Assim, emprego produtivo era aquele em que o trabalho era aplicado ao capital.
2. Estou convencido de que a substituição de trabalho humano por máquinas é frequentemente pernicioso aos interesses da classe trabalhadora....
3. O principal motivo para o emprego de trabalhadores era a criação de mais valia e, do ponto de vista do empregador, uma pré-condição do emprego era a capacidade do trabalho de criar mais valor do que seu pagamento em forma de salário.
Podemos afirmar que são posições de:
a) 1 Marx; 2 Adam Smith; 3 Ricardo.
b) 1 Adam Smith; 2 Marx; 3 Ricardo.
c) 1 Adam Smith; 2 Ricardo; 3 Marx.
d) 1 Ricardo; 2 Adam Smith; 3 Marx.
e) 1 Marx; 2 Ricardo; 3 Adam Smith.
66) Podem ser considerados princípios universais de Fayol, exceto:
a) divisão do trabalho - que consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência;
b) autoridade e responsabilidade;
c) disciplina;
d) descentralização: refere-se à desconcentração da autoridade onde cada um se torna reponsável pelos seus atos.
e) hierarquia: deve haver uma linha de autoridade do escalão mais alto ao mais baixo da organização. Todas as ordens passam por todos os escalões intermediários;
67) São exemplos de trabalho alienado, exceto:
a) Todo trabalho sentido como algo estranho pelo seu executante, no sentido próprio do termo;
b) Todas as tarefas despersonalizadas de que o operador não participa ou que não lhe permitem manifestar ou às quais ele não deseja conceder nenhuma de suas aptidões e capacidades profundas, que constituem o seu potencial profissional;
c) Todas aquelas de que ele tende a fugir como de uma servidão e que concluído o seu dia de trabalho força-se a esquecer;
d) Todas a que ele não dedica interesse profissional, e para as quais, inúmeras vezes, bastou um rápido adestramento (e não uma aprendizagem);
e) Todo aquele cuja remuneração é inferior ao padrão de subsistência e de reprodução.
68) São princípios de Taylor, exceto:
a) separação entre concepção e execução (apropriação do saber-fazer operário: "os trabalhadores não são pagos para pensar; mas para executar” diz Taylor), implicando a quebra da unidade do trabalho até então realizada pelos trabalhadores qualificados. A concepção passa a ser responsabilidade da gerência;
b) a utilização das três dimensões da fábrica para através de processos de queda livre fazer chegar, sem esforço mecânico adicional, as matérias primas até os postos de trabalho.
c) parcelamento ao máximo do trabalho, correspondendo a cada operação um trabalhador na medida do possível (com o trabalho parcelar, a empresa encontra maneiras mais rápidas e eficientes de executar determinadas tarefas);
d) classificação e parcelamento das tarefas, isto é, retirada do processo de trabalho dos gestos e ações tradicionalmente realizados pelos trabalhadores, que não contribuam para a produção;
e) determinação do tempo ótimo para a realização das operações, como controle dos tempos e movimentos para eliminar a porosidade, os tempos mortos, na jornada de trabalho, isto é, o tempo não dedicado às tarefas produtivas.
69) Lei o texto abaixo:
I. Na manufatura os trabalhos se distribuem conforme as capacidades, as forças e o virtuosismo necessário, explorando-se as particularidades físicas e mentais dos indivíduos para dar vida a um mecanismo coletivo de homens.
Ao contrário, na fábrica, o esqueleto do mecanismo coletivo não são os homens, mas as máquinas. Cada uma com particularidades e diferentes processos produtivos que se sucedem e são necessários em todo processo de produção. Não há força de trabalho escalonada, nem virtuosa, nem um instrumento de trabalho particular. O trabalhador ou grupos de trabalhadores estão a serviço de máquinas diferentes, que desenvolvem processos particulares.
II. A escala hierárquica de capacidade é o que, em menor ou maior medida caracteriza a manufatura.
O que caracteriza a grande indústria “é a nivelação geral das operações, de modo que o deslocamento dos trabalhadores efetivamente ocupados no trabalho de uma máquina a outra pode verificar-se em tempo muito breve e sem um adestramento especial.” A escala hierárquica de capacidades perde o sentido.
III. Na manufatura, a divisão do trabalho demanda especialização, determinando uma distribuição e uma efetiva divisão de trabalho entre grupos especializados.
Na fábrica, se especializa as máquinas, distribuindo-se, portanto, os trabalhadores entre máquinas especializadas e, não, o trabalho entre trabalhadores especializados.
Todas as três comparações referem-se às diferenças entre manufatura e indústria (fábricas).
Quanto a elas podemos dizer que:
a) somente a I está correta.
b) somente a II está correta.
c) somente a III está correta.
d) estão corretas a I e a II.
e) todas as três estão corretas.
GABARITO
01- E 02- C 03- C 04- C 05- C 06- E 07- A 08- C 09- B 10- A
11- C 12- B 13- B 14- A 15- D 16- E 17- B 18- C 19- B 20- C
21- B 22- B 23- D 24- B 25- E 26- A 27- C 28- D 29- D 30- B
31- B 32- A 33- E 34- C 35- C 36- A 37- C 38- B 39- A 40- D
41- A 42- C 43- A 44- A 45- D 46- C 47- D 48- B 49- A 50- C
51- A 52- D 53- C 54- A 55- D 56- A 57- D 58- B 59- C 60- A
61- B 62- C 63- C 64- C 65- C 66- D 67- E 68- B 69- E
a) à relação de emprego
b) ao que pensa cada trabalhador da sua atividade.
c) aos planos empresariais.
d) ao nível de desenvolvimento tecnológico empregado.
e) às formas concretas das sociedades, culturas e civilizações em questão.
02) O trabalho humano pode ser genericamente definido como:
a) o trabalho realizado em qualquer processo independente da finalidade.
b) o trabalho que exprime uma tendência de personalidade.
c) o trabalho pelo qual o homem transforma a natureza, transformando a si próprio e à sociedade em que vive.
d) do fim último das sociedades industriais.
e) qualquer atividade que tenha por fim um valor de uso.
03) O que distingue o resultado do trabalho humano daquele proveniente da mais organizada das comuni-dades animais?
a) o emprego de máquinas para transformar os objetos de trabalho.
b) o uso relativo de um esforço menor em função de um planejamento e gerência.
c) a capacidade humana de idealizar o produto do seu trabalho, ou seja a característica teleológica do trabalho.
d) a extração de mais-valia absoluta.
e) a extração de mais-valia relativa.
04) Quando o trabalho exprime as tendências profundas da personalidade e ajuda o Homem a se realizar, podemos dizer que equipara-se:
a) à satisfação de necessidades.
b) à coerção, já que obedece a uma exigência incontrolável da pessoalidade.
c) à ação.
d) à produção de utilidades.
e) à consecução do objetivo do Ser.
05) Podemos dizer que o trabalho sob o aspecto de necessidades:
a) gerou o capital financeiro.
b) objetiva a produção de valor de troca, qualquer que seja a sociedade considerada.
c) se revela um gerador de utilidades (valores de uso), bem como de mercadorias.
d) exigiu a introdução das práticas gerenciais na indústria.
e) objetiva a produção de valor de uso, qualquer que seja a sociedade considerada.
06) Quando se fala em necessidade é preciso contextualizá-la em função dos motivos abaixo elencados, exceto:
a) porque toda sociedade gera utilidades consoante um período determinado.
b) porque as necessidades alteram-se conforme a organização social e o momento histórico considerado.
c) porque em qualquer sociedade a defasagem existente entre as necessidades e os meios econômicos tem incidências importantes sobre as atividades de trabalho.
d) porque a necessidade é valor prenhe de variáveis psicológicas e sociais.
e) porque o mesmo trabalho pode suprir uma necessidade, e ser considerado uma ação ou uma coerção.
07) O trabalho executado para a suprir uma necessidade pode ao mesmo tempo ser considerado, conforme a razão que animou a sua realização:
a) uma ação ou uma coerção.
b) produtivo ou improdutivo.
c) uma coerção integrada ou uma necessidade simplesmente.
d) gerador de um valor de uso ou de um valor de troca.
e) exclusivamente gerador de um valor de uso.
08) A compulsão que caracteriza a atividade de trabalho pode ser:
a) técnica ou científica.
b) é a principal característica da extração de mais-valia.
c) de origem externa ou interna.
d) as alternativas a e c estão corretas.
e) as alternativas a, b e c estão corretas.
09) A compulsão que provém ou de um ideal de servir à sociedade ou da necessidade de criação artística, científica ou técnica, classifica-se como:
a) um comportamento normal da personalidade.
b) de origem interna.
c) criadora, exclusivamente, de utilidades.
d) abnegação.
e) um comportamento altruísta.
10) A persuasão moral e a coação econômica constituem:
a) compulsões de origem externa.
b) compulsões de origem interna.
c) compulsões de origem interna e externa.
d) as alternativas a e b estão corretas.
e) somente a b está correta.
11) Há sociedades em que a complexidade da cadeia produtiva se torna tão grande que o produtor perde o sentido que sua contribuição representa. Esse processo se denomina:
a) exploração.
b) extração de mais-valia.
c) alienação.
d) desvalorização.
e) despersonalização.
12) Afirma a teoria marxista que alguns homens são alienados do seu trabalho:
a) pelas relações de produção econômica.
b) pelas relações de produção econômica e pelos sistemas de dominação de classe .
c) pelas relações de produção e pelo aparato gerencial.
d) pelo aparato gerencial e pelo mercado.
e) pelo desenvolvimento da técnica.
13) Para MARX, a exploração:
a) existe na exata medida em que é percebida pelos trabalhadores.
b) é uma realidade objetiva decorrente de certos sistemas produtivos.
c) é um procedimento técnico, amplamente desenvolvido nas minas de carvão.
d) depende da objetividade do empregador no trato dos empregados.
e) é uma realidade subjetiva decorrente do processo de alienação.
14) Para MARX, aumentando-se a jornada de trabalho para além do tempo de trabalho em que o operário produziria o necessário a sua subsistência, e reduzindo a sua remuneração ao mínimo necessário para a satisfação de suas necessidades, obtém-se:
a) a mais-valia absoluta.
b) a produção de utilidades e a satisfação de necessidades.
c) as condições para um belo aumento salarial.
d) o aumento da produtividade do trabalho.
e) a mais valia relativa.
15) A mais-valia relativa consiste em:
a) aumento da jornada de trabalho.
b) aumento da remuneração do trabalho.
c) diminuição da remuneração do capital.
d) potencializar a produtividade do trabalho.
e) diminuição da remuneração do trabalho.
16) Todas as sociedades possuem em algum grau divisão social do trabalho, mas é característica da sociedade capitalista, exceto:
a) a reprodutibilidade da divisão social do trabalho no interior das organizações.
b) a distinção entre o planejamento e a execução do trabalho.
c) a divisão manufatureira do trabalho.
d) a divisão das tarefas com o objetivo de potencializar a produtividade.
e) a divisão das tarefas exclusivamente objetivando a produção de valores de uso.
17) Para DURKHEIM, resulta da Divisão do Trabalho:
a) a solidariedade orgânica, devido às semelhanças.
b) o aumento da força produtiva e da habilidade do trabalhador.
c) a solidariedade mecânica.
d) o conjunto das regras sociais que eliminam a possibilidade de Patologia Social.
e) o conjunto das regras sociais que eliminam a possibilidade de Anomia Social.
18) Para DURKHEIM, a solidariedade social é:
a) uma possibilidade, que depende da vontade dos homens.
b) o próprio exercício da fraternidade e do altruísmo.
c) condição essencial para a existência e continuidade das sociedades baseadas na divisão do trabalho.
d) a expressão de uma anomia social.
e) a expressão de uma sociedade saudável.
19) Os dois tipos básicos de solidariedade por DURKHEIM são:
a) a anomia e a patologia.
b) a mecânica e a orgânica.
c) a social e a positiva.
d) a social e a mecânica.
e) a física e a mecânica.
20) A solidariedade mecânica:
a) produz a divisão constrangida do trabalho.
b) resulta da dessemelhança entre os indivíduos e entre os órgãos sociais.
c) resulta das semelhanças e prende diretamente o indivíduo à sociedade.
d) é própria das sociedades marcadas por uma profunda Divisão do Trabalho.
e) é própria das sociedades onde vige as regras deterministas de convivência social.
21) Na solidariedade orgânica:
a) cada parte, do todo social, desenvolve atividades desnecessárias às demais.
b) o indivíduo depende da sociedade, porque depende das partes que a compõem.
c) o indivíduo, marcado pela Divisão do Trabalho, é a imagem e semelhança da sociedade.
d) os sentimentos e crenças de cada um coincidem quase exatamente com os sentimentos e crenças do grupo.
e) os sentimentos e crenças de cada grupo coincidem quase exatamente com os de toda a sociedade.
22) Para DURKHEIM, a divisão do trabalho provoca:
a) dogmas de conduta pessoal.
b) estados de mútua dependência entre órgãos solidários.
c) disfunção social.
d) a expressão positiva da sociedade.
e) hábitos de valorizar a troca de mercadorias.
23) Na vida em sociedade, há certas situações que DURKHEIM chama de anomia. O que ela vem a ser?
a) existem regras sociais, mas elas não se referem especificamente a nenhuma relação social.
b) o mesmo que patologia social.
c) a cada relação corresponde uma regulamentação e vice-versa.
d) as relações sociais encontram-se sem regulamentação.
e) deficiências nos sistemas de divisão social do trabalho.
24) Considera-se que a divisão social do trabalho:
I. depende da distribuição de tarefas entre os indivíduos ou agrupamentos sociais, de acordo com a posição que cada um deles ocupa na estrutura social e nas relações de propriedade.
II. reproduz-se nas empresas através da divisão técnica das tarefas que se fundamenta tanto na necessidade de elevar a produtividade como de manter relações de hierarquia.
III. deve-se ao interesse mútuo de setores diversos.
IV. relaciona-se aos meios de produção e ao acaso na distribuição dos produtores de mercadorias.
Quanto às assertivas acima podemos dizer:
a) todas as assertivas são falsas.
b) todas as assertivas são corretas.
c) somente são corretas a I e a III.
d) somente a I é correta.
e) somente a II é incorreta.
I. Marx distinguindo a divisão social do trabalho da divisão manufatureira do trabalho pôs em relevo as diferenças entre os aspectos técnicos e os aspectos sociais e humano dessas divisões. Sobre o primeiro aspecto prevalecem as exigências da eficácia técnica e dos rendimentos; sobre o segundo aspecto as relações de dominação e de hierarquia.
II. A divisão das tarefas na empresa é uma forma de cooperação tecnicamente eficaz, na sociedade global, entretanto, a cooperação está sujeita a oposição incontrolável de variáveis do sistema social e econômico.
a) somente é correta a assertiva I.
b) somente a II é incorreta.
c) somente a II é correta.
d) as duas assertivas são falsas.
e) as duas assertivas são corretas.
26) Como se distingue o trabalho produtivo do improdutivo?
a) pela sua capacidade de somar à acumulação do capital.
b) conforme haja vínculo empregatício formal ou não.
c) um é remunerado pelo salário, o outro, em espécie.
d) o primeiro se refere aos setores primário e secundário da economia, o segundo, ao terciário.
e) pela possibilidade de gerar bens ou serviços.
27) Para Marx em que consiste o capital variável ?
a) na transformação de dinheiro em valores de uso.
b) na realização de atividades que produzem utilidade, satisfazendo necessidades.
c) na quantidade de dinheiro que destina-se a pagar o trabalho.
d) de uma relação de produção, voltada à produção de excedentes.
e) no capital proveniente da renda de juros e lucros obtidos em função do trabalho.
28) Os três tipos básicos de categorização do trabalho nas sociedades capitalistas são:
a) os tipos básicos resumem-se a um só: o que produz utilidades.
b) o trabalho assalariado, o não assalariado e o que gera lucros.
c) o trabalho cuja remuneração é o lucro, o produtivo e o improdutivo.
d) o trabalho diretamente produtivo, o indiretamente produtivo e o improdutivo.
e) o trabalho privado e o trabalho público.
29) O desenvolvimento tecnológico encontra-se diretamente relacionado com:
a) o uso da ciência aplicada.
b) o controle que o trabalhador exerce sobre o processo de trabalho.
c) o aumento da produtividade do trabalho.
d) as alternativas a e c estão corretas.
e) somente a alternativa c está correta.
30) Progresso técnico e divisão do trabalho exigem:
a) serviços que orientam o indivíduo no reconhecimento de suas aptidões.
b) especialização profissional.
c) maior adequação entre capacitação do trabalhador e requisitos para o trabalho.
d) todas as alternativas acima estão corretas.
e) somente a alternativa c está correta.
31) O desemprego na economia capitalista moderna é decorrente:
a) das deficiência de cada um.
b) de um conjunto de possibilidades associadas ao mercado: procura e oferta de um bem, serviço, mercadoria, ou seja da oferta de empregos.
c) do grau de informação do interessado, bem como sua qualificação.
d) do desejo de não estar empregado ou da oferta reduzida de empregos.
e) da demanda de empregos, ou seja da oferta agregada.
32) O objetivo de pleno emprego só é inteiramente alcançado quando está associado a outro fator?
a) estabilidade no nível de preços e de salários.
b) a uma política governamental centralizadora e interventora.
c) ao desejo de todos em realizar uma atividade remunerada.
d) a uma relação entre desejo de trabalhar e oferta de empregos.
e) a uma relação entre o interesse de trabalhar e a demanda por empregos.
33) A quantidade de mão-de-obra disponível depende principalmente dos seguintes fatores:
a) da eficiência dos trabalhadores e do tempo que estão dispostos a trabalhar.
b) do desenvolvimento da tecnologia e da escolaridade dos trabalhadores.
c) do absenteísmo e da qualificação profissional.
d) do nível das admissões e do tempo que a população aspira a lazer, recreação e cultura.
e) das tendendências de fecundidade, da mortalidade, da migração e das características sócio-econômicas de dada população em dado tempo.
34) Advém nas ocasiões e circunstâncias em que há empecilhos a uma atividade econômica contínua, gera-dos pela escassez de recursos produtivos:
a) o trabalho informal.
b) o desemprego.
c) o subemprego.
d) um período de recessão na economia.
e) o desemprego oculto pelo desalento.
35) A composição da mão-de-obra segundo o sexo, é considerada:
a) um reflexo natural da composição sexual da população em geral.
b) uma conseqüência do emprego maior da mão-de-obra feminina no seio familiar.
c) um fenômeno social e político.
d) uma conseqüência exclusiva das características biológicas de ambos os sexos.
e) consequência de imposições das culturas religiosas dos povos ocidentais.
36) Para MARX a jornada de trabalho é composta:
a) do trabalho necessário e do trabalho excedente.
b) do número necessário e horas para cobrir as despesas com salário.
c) da mais-valia absoluta e da relativa.
d) do conjunto de elementos constitutivos do trabalho.
e) do tempo socialmente necessário para a produção de bens e serviços.
37) À produção excedente, de que o capitalista se apropria, gerada pela extensão do tempo de trabalho além do socialmente necessário à reprodução da força de trabalho, chamamos de:
a) valor de troca.
b) mais-valia relativa.
c) mais-valia absoluta.
d) exploração.
e) trabalho morto.
38) Quando, através de novas técnicas produtivas, o trabalhador é levado a produzir, em menos tempo, tudo aquilo que é necessário para repor sua força de trabalho sem que, mesmo assim, a jornada de trabalho seja reduzida, ele estará gerando um excedente que é designado pelo teoria marxista como:
a) valor de troca.
b) mais-valia relativa.
c) mais-valia.
d) coisificação.
e) mais-valia absoluta.
39) A elevação da força produtiva do trabalho, da produtividade do trabalhador, cria sobre a mercadoria e o trabalho o efeito de:
a) o seu barateamento.
b) a alienação de um em relação ao outro.
c) um encarece e o outro se torna descartável.
d) a mercadoria barateia e o preço da força de trabalho encarece.
e) a mercadoria barateia e o preço da força de trabalho também fica reduzido.
40) Todos os pontos abaixo podem ampliar a produtividade do trabalho, exceto:
a) elevar a escolaridade do trabalhador.
b) promover um sistema de gerenciamento adequado, internamente à empresa.
c) alterar o instrumental ou o método de trabalho ou ambos ao mesmo tempo..
d) ampliar a jornada de trabalho.
e) ampliar a divisão do trabalho.
41) Quais os dois passos dados no ponto de partida da produção capitalista, segundo MARX?
a) reunir um grande número de trabalhadores num mesmo local e desfazer-se da direta e contínua supervisão do artesão.
b) reunir um capital inicial e contratar trabalhadores.
c) cuidar para haver fornecimento contínuo de energia e de matéria-prima.
d) exercer um controle constante e contínuo sobre o trabalho e incrementar a produtividade, pelo uso de máquinas.
e) estabelecer o sistema de assalariamento.
42) São dois e simultâneos os caminhos de surgimento da manufatura:
a) a extração da mais-valia, continuamente, e a aquisição de maquinaria para incrementar a produti-vidade.
b) reunir os trabalhadores num mesmo local e controlar a jornada de trabalho, aumentando-a.
c) a combinação de ofícios independentes diversos e a cooperação de artífices de determinado ofício.
d) aprimoramento do instrumental de trabalho e a reunião dos trabalhadores num mesmo local, sob a supervisão do capitalista.
e) o desenvolvimento da máquina a vapor e o surgimento dos grandes conglomerados urbanos.
43) Quais os elementos importantes no acréscimo da produtividade do trabalho, na manufatura?
a) especialização das funções, presença conjunta dos trabalhadores no mesmo local e especialização do instrumental de trabalho.
b) especialização das funções, do instrumental e o advento da máquina.
c) especialização do instrumento, uso de fonte energética não-humana e especialização das funções.
d) aumento da função gerencial e ritmo intenso imposto pelas máquinas.
e) introdução da máquina a vapor.
44) As duas formas fundamentais que a manufatura apresenta são:
a) a forma heterogênea e a “orgânica”.
b) a que extrai mais-valia absoluta e a que extrai mais-valia relativa.
c) a que produz valores de uso e a que produz valores de troca.
d) a “mecânica” e a “orgânica”.
e) a “mecânica” e a “biológica”.
A questão anterior não foi vista em sala. A manufatura se divide em heterogênea e orgânica. A primeira fraciona o processo de produção em inúmeros processos heterogêneos dificultando a utilização de instrumental, mantendo os trabalhadores (não mais artesãos) trabalhando em suas casas para o capitalista. Na manufatura orgânica os produtos já seguem fases de produção conexas, demandando transporte contínuo das peças entre os trabalhadores e ampliando sobremaneira a produtividade.
45) Como regra, podemos dizer que no período manufatureiro o tempo de trabalho necessário para a produção de mercadorias:
a) varia de acordo com a máquina empregada.
b) aumenta.
c) mantém-se igual ao período da cooperação simples.
d) diminui.
e) fundamenta-se no tipo de ferramenta utilizada.
46) Quando o capital começa a interessar-se pelo desenvolvimento da ciência e utilizar seus conhecimentos na produção de mercadorias?
a) depois que a Ciência, de aplicada, passa a teórica.
b) desde o início do capitalismo, já na etapa da cooperação simples.
c) depois que o conhecimento existente nas oficinas de exaure, tendo sido ali reaproveitado segundo uma nova racionalidade.
d) depois que as máquinas demonstraram seu potencial produtivo.
e) quando o conhecimento científico se torna acessível aos proprietários dos meios de produção.
47) Para MARX, quais os três elementos constitutivos do processo de trabalho?
a) o trabalhador, a fábrica e a gerência.
b) o trabalho, a ciência e o conhecimento do ofício.
c) as ferramentas, as matérias-primas e o conhecimento do trabalhador e da ciência.
d) o objeto de trabalho, o instrumental de trabalho e o trabalho propriamente.
e) a tecnologia, os métodos de trabalho, o controle sobre o homem.
48) Qual a contribuição que a atividade gerencial recebe para seus objetivos de controle sobre o processo de trabalho com a introdução da maquinaria?
a) especialmente um aumento de produtividade, mesmo não contando com a participação do trabalhador.
b) oportunidade de exercer maior controle, agora através de meios mecânicos, sendo que antes devia empenhar-se em controlar através de meios organizacionais e disciplinares.
c) aumentos gerais de remuneração, o que veio a garantir maior desempenho do trabalhador, conseqüen-temente menor necessidade de controle.
d) uma contribuição maior do trabalhador por ver a máquina produzindo em muito maior quantidade do que ele, reduzindo sua carga de trabalho.
e) um aumento da possibilidade de planejamento da produção.
49) O capitalismo monopolista, a gerência científica e a revolução técnico-científica têm seus inícios:
a) no final do século XIX.
b) há pouco mais de 50 anos, é um fenômeno muito recente.
c) por ocasião do próprio surgimento do capitalismo.
d) quando o desenvolvimento do capital aponta para um processo de terceirização da economia.
e) no início do século XX.
50) Nas duas últimas décadas do século passado, o capital se lançará freneticamente sobre toda nova área possível de investimento, criando assim:
a) uma extrema competitividade, só comparável à do fim da Idade Média.
b) o mais completo envolvimento dos trabalhadores numa tarefa comum rumo ao pleno desenvol-vimento da humanidade.
c) uma nova distribuição do trabalho e uma nova sociedade.
d) a mecanização do campo, criando as condições para caracterizar o século XX como um período exclusivamente industrial.
e) a terceira revolução industrial.
51) Cite dois aspectos, contraditórios entre si, do maquinismo como fator de aumento de produção nas sociedades contemporâneas:
a) é a solução para certos problemas econômicos, mas por outro lado, cria problemas, como as crises de superprodução.
b) o desemprego e o advento da automação.
c) o aumento da produtividade e a ampliação das áreas produtivas de atividade econômica.
d) o atendimento da reivindicação dos trabalhadores por maior remuneração e o aumento do controle gerencial sobre o trabalho.
e) o surgimento das leis trabalhistas e um afastamento do Estado das relações de trabalho.
52) A finalidade da técnica é:
a) promover-se a si mesma. O desenvolvimento técnico só objetiva o seu próprio desenvolvimento, sem a imposição de limites.
b) a criação das condições mais propícias ao desenvolvimento da produtividade no trabalho.
c) tão somente ocupar o seu verdadeiro e exclusivo papel no desenvolvimento da produção. Isso se denomina determinismo tecnológico.
d) atingir o melhor resultado pelo menor preço, com o mínimo de esforço e o máximo de remuneração para todos os cooperadores.
e) a ampliação da extração da mais valia absoluta.
53) MARX, ao falar da divisão do trabalho, estava falando de valores, relações. Ele dizia que com a nova forma de organização do trabalho, iniciada com a Revolução Industrial e aprofundada nos séculos que se seguiram, os homens contraíram novas relações, com os outros homens, consigo mesmos, com o seu trabalho, com a natureza e, por conseguinte, com a sociedade. MARX, distinguindo a divisão social da divisão manufatureira, pôs em relevo as diferenças entre:
a) as sociedades em que os homens realizam seu trabalho segundo os ensinamentos tradicionais, livremente apreendidos de seus antecedentes e as sociedades em que os homens livremente escolhem um trabalho determinado pela racionalidade econômica da produção em série.
b) as sociedades em que os homens não são livres para escolher seu trabalho mas o executam livremente, e as sociedades em que os homens são livres para escolher seu trabalho, mas não para definir a maneira como a realizarão.
c) o aspecto técnico (horizontal) e o aspecto social, humano (vertical) da divisão.
d) a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica.
54) Quais das alternativas abaixo reúnem exclusivamente disciplinas, áreas de conhecimentos, produtos, etc., relacionados com o novo perfil tecnológico e atual processo de produção (final de século XX)?
a) Automação, informática, telemática, novos materiais, biotecnologia, química fina.
b) Maquinaria, telemática, cooperação simples, manufatura.
c) Automação, manufatura orgânica, taylorismo, biotecnologia.
d) Cooperação simples, manufatura, maquinismo, automação.
e) Manufatura, cooperação, informática e telemática.
55) No que diz respeito às alterações nos campos de estrutura e organização geral das empresas, focalização consiste em:
a) colocar em foco uma certa necessidade percebida no mercado consumidor e então procurar atendê-la.
b) mantendo toda a linha de produção, concentrar esforços para aumentar a produtividade de um determinado setor que vem apresentando resultados abaixo do desejável.
c) elevar a competitividade da empresa, atacando os interesses de certos concorrentes.
d) concentrar esforços naquilo que é vantagem competitiva da empresa.
e) estabelecer a terceirização exclusivamente fora do estabelecimento que é focado pela empresa principal.
56) Quais os dois momentos necessários à formação do capital monopolista?
a) a concentração e a centralização do capital.
b) a revolução industrial e a revolução técnico-científica, que, na verdade, são a mesma coisa.
c) a cooperação simples e a automação.
d) o componente subjetivo do trabalho e o objetivo.
e) a acumulação de mais-valia absoluta.
57) Antes da empresa moderna, as limitações de escala da empresa capitalista se deviam:
a) não havia limitações, mas foram superadas pelo gerenciamento interno à empresa.
b) havia limitações, mas foram superadas pelo gerenciamento interno à empresa.
c) basicamente a um marketing incipiente.
d) à disponibilidade de capital e à capacidade de gerenciamento do capitalista ou grupo de sócios.
e) à estruturam eminentemente não familiar das empresas.
58) O que se rompe com o capital monopolista?
a) a forma arcaica de produção, já que máquinas modernas foram introduzidas.
b) a limitação devida ao vínculo direto entre o capital e seu proprietário individual.
c) os limites da propaganda, pela introdução de técnicas de marketing.
d) as barreiras nacionais, pois agora os meios de transportes são mais velozes.
e) as barreiras internacionais.
59) Cite três fatores considerados fundamentais, no plano da produção, no marco do capital monopolista.
a) solidariedade social, mercado livre e internacionalização do capital.
b) mercado livre, trabalhadores livres e livre concorrência.
c) o gerenciamento, o corpo técnico e o plano administrativo.
d) o corpo administrativo, o capital constante (objetos e meios de produção) e o capital financeiro.
e) a nacionalização; a internacionalização e a participação do Estado.
60) Qual a segunda exigência do capital monopolista, depois da organização técnica?
a) o aparelho do mercadejamento (marketing).
b) a evolução administrativa.
c) a reunião de todos os trabalhadores num mesmo estabelecimento.
d) as regras de livre mercado.
e) a geração de novos produtos.
61) Tão logo certas bases técnicas para o desenvolvimento mercadológico foram estabelecidas, o capital monopolista estabeleceu-se profundamente a partir _____________ que cresciam em larga escala, e beneficiadas _____________.
a) das demandas dos capitalistas / pelo marketing planetário.
b) das demandas / pelas comunicações e transportes.
c) das reivindicações operárias / pelo seu imediato atendimento.
d) das reivindicações operárias / pelo aumento da escolaridade.
e) das reivindicações operárias / pelas comunicações e transportes.
62) A descentralização administrativa da empresa, ocorrida no desenvolvimento monopolista do capital foi principalmente devido a:
a) a necessidade de controle sobre os trabalhadores.
b) a grandeza que a empresa veio a adquirir.
c) a variedade de ramos de produção em que realizava suas atividades.
d) a opção feita por alguns grandes empresários em distanciar-se de suas empresas.
e) a necessidade de internacionalizar a produção.
63) O processo de trabalho reúne duas características fundamentais de qualquer produção:
a) a máquina e o trabalhador.
b) a mecanização e a automação.
c) os objetos de trabalho e o instrumental de trabalho, mediados pelo trabalhador.
d) a técnica e a social.
e) o homem e a empresa.
64) Devido à constante competitividade entre os diversos capitais, o processo produtivo está em constante transformação para extrair maior mais-valia. A necessidade de expansão do capital conduz a maiores níveis de exploração da classe operária, o que caracteriza a luta de classes. O dono do capital necessita, assim, exercer um maior controle sobre o trabalhador. Então se segue:
a) uma melhora qualitativa nos canais de comunicação entre o trabalhador e o empregador.
b) a abertura de um campo de negociação do trabalho e do desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas na produção.
c) o aprimoramento da organização do trabalho e o desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas na produção.
d) uma queda na produtividade do trabalho, pela retirada das máquinas do processo de produção, dando espaço ao aumento do número de empregos.
e) a subsunção do trabalho ao capital.
65) Analise as posições abaixo:
1. O trabalho produtivo é aquele que, concomitantemente, leva à produção de bens tangíveis, um pré-requisito para acumulação, e que cria um excedente que fica disponível para um reinvestimento futuro. Assim, emprego produtivo era aquele em que o trabalho era aplicado ao capital.
2. Estou convencido de que a substituição de trabalho humano por máquinas é frequentemente pernicioso aos interesses da classe trabalhadora....
3. O principal motivo para o emprego de trabalhadores era a criação de mais valia e, do ponto de vista do empregador, uma pré-condição do emprego era a capacidade do trabalho de criar mais valor do que seu pagamento em forma de salário.
Podemos afirmar que são posições de:
a) 1 Marx; 2 Adam Smith; 3 Ricardo.
b) 1 Adam Smith; 2 Marx; 3 Ricardo.
c) 1 Adam Smith; 2 Ricardo; 3 Marx.
d) 1 Ricardo; 2 Adam Smith; 3 Marx.
e) 1 Marx; 2 Ricardo; 3 Adam Smith.
66) Podem ser considerados princípios universais de Fayol, exceto:
a) divisão do trabalho - que consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência;
b) autoridade e responsabilidade;
c) disciplina;
d) descentralização: refere-se à desconcentração da autoridade onde cada um se torna reponsável pelos seus atos.
e) hierarquia: deve haver uma linha de autoridade do escalão mais alto ao mais baixo da organização. Todas as ordens passam por todos os escalões intermediários;
67) São exemplos de trabalho alienado, exceto:
a) Todo trabalho sentido como algo estranho pelo seu executante, no sentido próprio do termo;
b) Todas as tarefas despersonalizadas de que o operador não participa ou que não lhe permitem manifestar ou às quais ele não deseja conceder nenhuma de suas aptidões e capacidades profundas, que constituem o seu potencial profissional;
c) Todas aquelas de que ele tende a fugir como de uma servidão e que concluído o seu dia de trabalho força-se a esquecer;
d) Todas a que ele não dedica interesse profissional, e para as quais, inúmeras vezes, bastou um rápido adestramento (e não uma aprendizagem);
e) Todo aquele cuja remuneração é inferior ao padrão de subsistência e de reprodução.
68) São princípios de Taylor, exceto:
a) separação entre concepção e execução (apropriação do saber-fazer operário: "os trabalhadores não são pagos para pensar; mas para executar” diz Taylor), implicando a quebra da unidade do trabalho até então realizada pelos trabalhadores qualificados. A concepção passa a ser responsabilidade da gerência;
b) a utilização das três dimensões da fábrica para através de processos de queda livre fazer chegar, sem esforço mecânico adicional, as matérias primas até os postos de trabalho.
c) parcelamento ao máximo do trabalho, correspondendo a cada operação um trabalhador na medida do possível (com o trabalho parcelar, a empresa encontra maneiras mais rápidas e eficientes de executar determinadas tarefas);
d) classificação e parcelamento das tarefas, isto é, retirada do processo de trabalho dos gestos e ações tradicionalmente realizados pelos trabalhadores, que não contribuam para a produção;
e) determinação do tempo ótimo para a realização das operações, como controle dos tempos e movimentos para eliminar a porosidade, os tempos mortos, na jornada de trabalho, isto é, o tempo não dedicado às tarefas produtivas.
69) Lei o texto abaixo:
I. Na manufatura os trabalhos se distribuem conforme as capacidades, as forças e o virtuosismo necessário, explorando-se as particularidades físicas e mentais dos indivíduos para dar vida a um mecanismo coletivo de homens.
Ao contrário, na fábrica, o esqueleto do mecanismo coletivo não são os homens, mas as máquinas. Cada uma com particularidades e diferentes processos produtivos que se sucedem e são necessários em todo processo de produção. Não há força de trabalho escalonada, nem virtuosa, nem um instrumento de trabalho particular. O trabalhador ou grupos de trabalhadores estão a serviço de máquinas diferentes, que desenvolvem processos particulares.
II. A escala hierárquica de capacidade é o que, em menor ou maior medida caracteriza a manufatura.
O que caracteriza a grande indústria “é a nivelação geral das operações, de modo que o deslocamento dos trabalhadores efetivamente ocupados no trabalho de uma máquina a outra pode verificar-se em tempo muito breve e sem um adestramento especial.” A escala hierárquica de capacidades perde o sentido.
III. Na manufatura, a divisão do trabalho demanda especialização, determinando uma distribuição e uma efetiva divisão de trabalho entre grupos especializados.
Na fábrica, se especializa as máquinas, distribuindo-se, portanto, os trabalhadores entre máquinas especializadas e, não, o trabalho entre trabalhadores especializados.
Todas as três comparações referem-se às diferenças entre manufatura e indústria (fábricas).
Quanto a elas podemos dizer que:
a) somente a I está correta.
b) somente a II está correta.
c) somente a III está correta.
d) estão corretas a I e a II.
e) todas as três estão corretas.
GABARITO
01- E 02- C 03- C 04- C 05- C 06- E 07- A 08- C 09- B 10- A
11- C 12- B 13- B 14- A 15- D 16- E 17- B 18- C 19- B 20- C
21- B 22- B 23- D 24- B 25- E 26- A 27- C 28- D 29- D 30- B
31- B 32- A 33- E 34- C 35- C 36- A 37- C 38- B 39- A 40- D
41- A 42- C 43- A 44- A 45- D 46- C 47- D 48- B 49- A 50- C
51- A 52- D 53- C 54- A 55- D 56- A 57- D 58- B 59- C 60- A
61- B 62- C 63- C 64- C 65- C 66- D 67- E 68- B 69- E
domingo, 8 de março de 2009
Questões com Gabarito
QUESTÃO 56 (Abril 2006)
Sobre a definição de ação social para Weber, assinale a alternativa correta.
A) Está fundada na coletividade, de forma a estabelecer uma relação social.
B) Implica necessariamente uma relação social, prescindindo de significação.
C) É um conceito de análise típico-ideal, sem nenhuma correspondência com a realidade histórica.
D) É aquela que se orienta pela ação dos outros, sendo, portanto, reciprocamente referida.
QUESTÃO 59 (Abril 2006)
Acerca das formulações de Weber sobre poder e dominação, assinale a alternativa INCORRETA.
A) A dominação exercida pelos dominantes somente é legítima quando assume um caráter do tipo burocrático-legal.
B) O poder está fundamentado na desigualdade de oportunidades que afeta cada indivíduo em dado contexto social.
C) Faz parte de uma relação de dominação estatal o uso da força física para assegurar a obediência.
D) Os tipos puros de dominação - tradicional, legal e carismático - constituem uma tipologia construída por Weber a partir da realidade histórica.
QUESTÃO 53 (Dezembro 2004)
Sobre a teoria weberiana acerca das várias formas de estratificação social, é correto afirmar que:
A) as classes sociais se organizam segundo seus princípios de consumo de bens nas diversas formas especificas de vida.
B) as diferenças que correspondem às classes ou aos estamentos geram, na esfera do poder social e dentro das respectivas ordens sociais, os partidos.
C) os estamentos são grupos de status fechados, cujos privilégios estão desigualmente definidos por leis, convenções e rituais.
D) as castas se organizam segundo as relações de produção e aquisição de bens.
QUESTÃO 53 (Fevereiro 2003)
Max Weber, em sua obra Economia e Sociedade, propõe uma classificação típico-ideal da ação social, de acordo com o sentido ou orientação dos atores. Considere os exemplos de ação social citados abaixo:
I – o consumidor adquire um relógio motivado pela emoção que este lhe causa.
II – o empresário estabelece uma gratificação para os empregados mais produtivos.
III – o católico caminha noventa quilômetros para demonstrar sua fé.
IV – o(a) estudante escolhe o colégio X só porque ali estudaram seus pais e avós.
Marque a alternativa correta.
A) Os exemplos III e IV ilustram, respectivamente, a ação afetiva e a ação racional com relação a fins.
B) Os exemplos I e III ilustram, respectivamente, a ação racional com relação a fins e a ação tradicional.
C) Os exemplos II e IV ilustram, respectivamente, a ação afetiva e a ação racional com relação a valores.
D) Os exemplos II e III ilustram, respectivamente, a ação racional com relação a fins e a ação racional com relação a valores.
QUESTÃO 56 (Fevereiro 2003)
Sobre os conceitos de poder e dominação, tal como elaborados por Max Weber, é correto afirmar que:
A) a dominação prescinde do poder, uma vez que os indivíduos que se submetem a uma ordem de dominação não levam em conta os recursos que possuem aqueles que exercem a dominação.
B) são equivalentes, pois tanto um quanto outro são relações sociais às quais os indivíduos atribuem sentido, compartilhando, portanto, motivações.
C) toda relação de poder implica uma relação de dominação, já que a força sem uma base de legitimação não pode ser exercida.
D) não são equivalentes, pois a dominação supõe a presença do consentimento na relação entre “X” e “Y”, o que, necessariamente, não se dá com o poder.
QUESTÃO 54 (Fevereiro 2007)
Sobre os tipos de ação social em Max Weber, marque a alternativa correta.
A) Os conceitos de ação burocrática, tradicional e carismática pensados por Weber são construções históricas, que acontecem sucessivamente em determinadas realidades histórico-culturais.
B) Weber define as ações sociais burocrática, tradicional e carismática a partir de uma construção típico-ideal que é estabelecida apenas no plano conceitual.
C) Os tipos de ação burocrática, tradicional e carismática pensadas por Weber constituem uma construção intelectual pautada na história e visam explicar uma dada realidade histórica.
D) A ação racional implica uma adequação entre meios e fins, a ação tradicional funda-se no costume ou em um hábito já arraigado, uma vez que a ação carismática ou afetiva se estabelece, fundamentalmente, em uma crença através dos tempos.
QUESTÃO 57 (Fevereiro 2007)
A respeito das definições de Max Weber para poder e dominação, é INCORRETO afirmar que:
A) o Estado é uma relação estritamente de poder, que prescinde da dimensão de dominação.
B) o poder é a probabilidade de alguém determinar o comportamento do outro.
C) a dominação implica, em alguma medida, o consentimento da parte do dominado para a ordem dada pelo dominante.
D) os fundamentos dos poderes econômico, ideológico e político são, respectivamente, a riqueza, o saber e a força.
QUESTÃO 42 (Janeiro 2000)
De acordo com o pensamento weberiano, é correto afirmar que:
A) os juízos de valor do pesquisador não interferem em nenhuma fase do processo de investigação científica.
B) a sociologia de Weber é um esforço de explicação da sociedade enquanto totalidade social.
C) o objetivo da sociologia é estabelecer leis gerais explicativas da realidade social.
D) a sociologia compreensiva busca apreender o sentido da ação social e de seus nexos causais.
QUESTÃO 49 (Janeiro 2001)
Para explicar os fenômenos sociais, Weber propôs um instrumento de análise que chamou de tipo ideal. Esse instrumento pode ser definido como:
I- uma construção do pensamento que permite identificar na realidade observada as manifestações dos fenômenos e compará-las.
II- uma construção do pensamento que permite conceituar fenômenos e formações sociais.
III- um modelo perfeito a ser buscado pelas formações sociais históricas e qualquer realidade observável.
IV- um modelo que tem a ver com as espécies sociais de Durkheim, exemplos de sociedades observadas em diferentes graus de complexidade.
V- uma construção teórica abstrata a partir de casos particulares analisados.
Assinale a alternativa correta.
A) I, II e V estão corretas.
B) I, II e III estão corretas.
C) II, III e V estão corretas.
D) II, III e IV estão corretas.
QUESTÃO 54 (Janeiro 2004)
Em sua teoria sociológica, Max Weber propõe quatro tipos puros ideais de ação social, que apresentam sentidos, cuja conexão cabe aos cientistas sociais captar para compreender a realidade social.
Assinale a alternativa correta sobre a articulação dos tipos de ação social propostas por Weber.
A) O procedimento econômico corresponde ao modelo típico de ação racional com relação a fins, pois considera um conjunto de necessidades sob uma quantidade escassa de meios para chegar ao objetivo pretendido; avalia os meios relativamente aos fins, estes em relação às conseqüências implicadas e os diferentes fins possíveis.
B) O procedimento científico pode ser considerado um modelo típico ideal de ação tradicional com relação a valores, na medida em que os cientistas operam pela lógica da crença na emancipação do homem das mazelas sociais, até mesmo com certa irracionalidade, como se pode ver na Física e na Química.
C) A ação afetiva típica ideal é a causada pelos sentimentos de ódio, amor, raiva, ciúme, paixão, como se observa na competição individualista das sociedades capitalistas e, por isso, guarda bastante racionalidade combinada com a tradição.
D) A articulação de dois ou mais tipos de ação social não oferecem sentidos compreensíveis aos cientistas sociais. Isso ocorre porque os tipos ideais são conceitos limites, que buscam captar realidades totalmente autônomas, como Max Weber demonstrou no estudo da conexão entre a ética protestante e o espírito do capitalismo nos EUA.
QUESTÃO 57 (Janeiro 2004)
Assinale a alternativa correta, quanto à teoria weberiana sobre poder e dominação.
A) A dominação racional-legal é típica da sociedade capitalista, em que a crença na validade da norma impessoal se estabelece.
B) O poder econômico e o poder ideológico definem-se, respectivamente, pelas posses do saber e da riqueza.
C) A dominação fundada no carisma do líder nunca pode integrar o padrão de dominação capitalista.
D) O poder sempre exige o consentimento por parte daquele que se comporta de acordo com a determinação do outro.
QUESTÃO 44 (Julho 1999)
A respeito do conceito weberiano de ação social, é correto afirmar que:
A) o exercício religioso da fé é uma ação afetiva.
B) a decisão empresarial de inovação tecnológica para enfrentar a concorrência no mercado é uma ação racional com relação a fins.
C) a ação que se orienta por valores não é uma ação social racional.
D) uma ação que se caracteriza pela livre escolha é tradicional.
QUESTÃO 43 (Julho 2000)
"300 milhões . Como o senhor da foto virou milionário... O mérito de Menin foi ter vislumbrado uma oportunidade e apostado suas fichas nela. ... Percebendo que ali podia estar sua galinha-dos-ovos-de-ouro, Menin resolveu projetar um negócio para atender aquela clientela. Primeiro, construiu pequenas casas em bairros populares de Belo Horizonte. Depois, passou a vender apartamentos semipadronizados com preços até 25% mais baixos. Após definir seu nicho de mercado, Menin elaborou uma cartilha que a empresa segue à risca até hoje."... (VEJA N. 15, 12/04/2000, p. 148)
Max Weber define uma tipologia da ação social que é apresentada nas afirmativas abaixo. Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de ação social descrita no texto.
A) Ação social racional com referência a fins.
B) Ação social afetiva.
C) Ação social tradicional.
D) Ação social racional com relação a valores.
QUESTÃO 47 (Julho 2001)
“Deve-se entender por ‘dominação’, (...) a probabilidade de encontrar obediência dentro de um grupo determinado para mandatos específicos (ou para toda sorte de mandatos). Não consiste, portanto, em toda espécie de probabilidade de exercer ‘poder’ ou ‘influência’ sobre outros homens. (...) Nem toda dominação se serve do meio econômico. E ainda menos tem toda dominação fins econômicos.” WEBER, Max. In: Castro, Anna Maria; Dias, Edmundo Fernandes. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1976.
Com base no texto acima, analise as afirmativas:
I) O poder decorrente de qualquer tipo ideal de dominação tem sempre um conteúdo que lhe atribui legitimidade, seja esta jurídica, costumeira ou afetiva.
II) O poder decorre da posse básica e exclusiva de meios econômicos, sem a qual não há poder nas sociedades capitalistas.
III) O poder emerge de mandatos extra-econômicos, que são obtidos com ou sem legitimidade, apenas por agentes do Estado nas sociedades capitalistas.
IV) Para ser exercido, o poder depende de coerções objetivas, físicas e materiais, embora dispense coerções morais para operar com legitimidade.
Assinalar a alternativa correta.
A) I e II estão corretas.
B) I e III estão corretas.
C) I e IV estão corretas.
D) Apenas I está correta.
QUESTÃO 51 (Julho 2003)
Na sociologia de Max Weber, o conceito de ação social tem sido fundamental em inúmeros estudos importantes sobre as sociedades modernas. Considere as alternativas teóricas abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
A) O conceito de ação social em Max Weber pretende comprovar a coerção, a interioridade, a particularidade e a generalização dos fatos sociais, a partir da conexão natural de sentidos entre a ética protestante e as imposições do capitalismo de Estado, como se vê nos EUA.
B) Para Max Weber, a Sociologia é a ciência que pretende interpretar os sentidos prováveis da ação social, suas causas, seus efeitos e suas regularidades, que se expressam na forma de usos, costumes e situações de interesse produzidos por diversos sujeitos.
C) Max Weber define ação social como uma conduta dotada de um significado subjetivo dado por um sujeito que o executa, orientando seu próprio comportamento, tendo em vista a ação de outros sujeitos conhecidos ou desconhecidos.
D) Para Max Weber, a explicação sociológica busca compreender os sentidos, o desenvolvimento e os efeitos da conduta de um ou mais indivíduos em relação a outros, ou seja, seu caráter social, não se propondo a julgar a validez da ação dos sujeitos.
QUESTÃO 56 (Julho 2003)
No dia 30 de junho de 2002 – mesmo dia em que a seleção brasileira de futebol conquistou o tetra - morria em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o famoso médium Chico Xavier. Seu velório atraiu nada menos que 100 mil pessoas, movidas, a maioria delas, por suas crenças na reencarnação e na comunicação com os espíritos; por suas esperanças em curas extraordinárias; por seus valores éticos, como a caridade, e, naturalmente, por seus laços afetivos com o grande líder religioso. Músicas e roupas alegres, coloridas, deram ao velório um clima de festa, aparentemente incompatível com um acontecimento fúnebre. O motivo era simples: para o espiritismo kardecista não existe luto, sendo a morte vista apenas como mais uma etapa cumprida num longo processo de aperfeiçoamento do espírito. Por isso, a morte de Chico Xavier não deveria ser lamentada, apesar de sentida. Texto adaptado da Revista IstoÉ, de 10 de julho de 2002.
Analisando os acontecimentos descritos, de acordo com a teoria de Max Weber e, considerando tais acontecimentos dotados de sentido, pode-se afirmar que esse sentido:
A) está mais próximo das ações irracionais, predominando reações surdas a estímulos habituais, independentemente de fins conscientes.
B) está mais próximo das ações racionais, predominando uma orientação consciente dos agentes, independentemente dos seus resultados.
C) vincula-se a ações totalmente irracionais, implicando reações desenfreadas a estímulos não-cotidianos, independentemente de fins conscientes.
D) vincula-se a ações racionais, implicando, sempre e unicamente, uma orientação consciente dos agentes quanto aos meios e fins.
QUESTÃO 60 (Julho 2003)
Assinale a alternativa que corresponde à formulação de Max Weber acerca dos chamados tipos puros de dominação legítima.
A) A dominação legal-racional fundamenta-se na crença dos indivíduos acerca da validade de um dado instrumento normativo.
B) A dominação carismática articula-se à motivação que os indivíduos têm com vistas à obtenção de determinados fins para suas ações sociais.
C) A dominação tradicional é a mais apropriada à sociedade capitalista e está presente nas empresas e nos órgãos governamentais.
D) A dominação carismática realiza, em patamar superior, o espírito do capitalismo, uma vez que assegura aos investimentos privados um ambiente mais propício ao lucro desejado.
QUESTÃO 53 (Julho 2005)
Segundo Weber é correto afirmar que:
A) a ação social é qualquer ação que o grupo social pratica, orientando-se pela própria ação e estabelecendo relações sociais significativas.
B) a vida social é resultado de um conjunto de ações individuais orientadas a um determinado fim e reciprocamente referidas, estabelecendo-se, assim, as relações sociais.
C) toda ação social está condicionada por idéias de valores que são fenômenos histórico-material.
D) a vida social é resultado de um conjunto de ações coletivas, reciprocamente referidas de forma a estabelecer relações sociais.
QUESTÃO 57 (Julho 2005)
Quanto à definição weberiana de Estado, assinale a alternativa correta.
A) Define-se pelo meio que lhe é próprio, ou seja, o monopólio considerado legítimo do recurso à força.
B) Corresponde a uma autoridade moral, cuja função é a de preservar a sociedade de crises em que a coesão esteja ameaçada.
C) É a expressão político-institucional dos antagonismos entre as classes sociais.
D) É o produto de processos sociais coercitivos e externos aos indivíduos, que a estes se impõe também pela educação.
QUESTÃO 54 (Julho 2006)
Quanto às análises weberianas sobre o desencantamento do mundo e o processo de secularização, é INCORRETO afirmar que:
A) a secularização diz respeito tanto à expropriação dos bens eclesiásticos quanto ao desencantamento do mundo.
B) a perspectiva de Max Weber é evolucionista e prevê o fim da religião em uma sociedade moderna.
C) a decadência do poder hierocrático seria um sentido forte da secularização.
D) o desencantamento do mundo refere-se tanto à desmagificação via religião ética (os profetas, por exemplo) quanto à ciência e à tecnologia.
QUESTÃO 57 (Julho 2006)
Sobre a ética do trabalho, conforme a sociologia de Max Weber, é correto afirmar que
A) o estilo de vida normativo, com base na ética religiosa católica, possibilitou o desenvolvimento da mentalidade econômica burguesa no Ocidente.
B) há uma relação impositiva entre a ética protestante e o espírito do capitalismo no sentido do desenvolvimento da moderna economia burguesa.
C) há uma relação causal entre a ética racional protestante, fundada no trabalho, e o espírito do capitalismo, que possibilitou o desenvolvimento deste último no Ocidente.
D) há uma relação causal entre o desenvolvimento da ética religiosa protestante, fundada na contemplação, e o espírito do capitalismo, levando ao desenvolvimento deste último no Ocidente.
QUESTÃO 54 (Julho 2007)
Considere a citação.
“[...] o racionalismo econômico, embora dependa parcialmente da técnica e do direito racional, é ao mesmo tempo determinado pela capacidade e disposição dos homens em adotar certos tipos de conduta racional. [...] Ora, as forças mágicas e religiosas, e os ideais éticos de dever deles decorrentes, sempre estiveram no passado entre os mais importantes elementos formativos da conduta.”
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Livraria Pioneira Editora,1989, 6 ed., p. 11.
A respeito das relações de causalidade que o sociólogo Max Weber propõe entre as origens do capitalismo moderno, o processo de racionalização do mundo e as religiões de salvação, assinale a alternativa correta.
A) Coube às éticas religiosas do confucionismo (China) e hinduísmo (Índia) redefinirem o padrão das relações econômicas que, a partir do século XVI, culminaria no capitalismo de tipo moderno.
B) As seitas protestantes que floresceram nas sociedades orientais, a partir do século XVI, são responsáveis pela prematura posição de destaque do Japão, China e Índia no cenário econômico internacional que se seguiu à Revolução Industrial.
C) A partir de sua doutrina da predestinação, o calvinismo foi responsável pela introdução de um padrão ético que, ao estimular a racionalização da conduta cotidiana de seus fiéis, contribuiu de maneira inédita para o desenvolvimento das relações capitalistas modernas.
D) O processo de encantamento do mundo (irracionalização do conhecimento e das relações cotidianas) encontra-se na base da ética protestante, cujas prescrições de conduta se revelaram condição imprescindível para o desenvolvimento e consolidação das relações capitalistas modernas.
QUESTÃO 57 (Julho 2007)
Sobre o legado do pensamento científico de Max Weber, Carlos B. Martins afirma que:
“A obra de Weber representou uma inegável contribuição à pesquisa sociológica, abrangendo os mais variados temas, como o direito, a economia, a história, a religião, a política, a arte, de modo destacado, a música. Seus trabalhos sobre a burocracia tornaram-no um dos grandes analistas deste fenômeno.”
MARTINS, Carlos B. O Que é Sociologia? São Paulo: Editora Brasiliense, 1991, 28 ed., p. 66.
A respeito das contribuições de Weber acerca dos conceitos de poder e dominação, assinale a alternativa correta.
A) Ao passo que poder é toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, dominação é a probabilidade de encontrar obediência a uma ordem de determinado conteúdo, considerada legítima.
B) Há, para Weber, não mais que dois tipos puros de dominação, quais sejam, a carismática (típica das sociedades tradicionais) e a legal-racional (típica das sociedades modernas).
C) A transição de uma ordem política patrimonial-tradicional para uma ordem burocrática-legal é acompanhada por uma consolidação do tipo de dominação carismática.
D) A dominação legal-racional dá-se por meio da obediência do quadro administrativo à pessoa do senhor, em detrimento de estatutos impessoalmente estabelecidos.
QUESTÃO 42 (Março 2002)
Segundo as concepções de indivíduo e de sociedade na sociologia de Max Weber, assinale a alternativa correta.
A) O indivíduo age socialmente, de acordo com as motivações e escolhas que possui e faz, podendo estar relacionadas ou a uma tradição, ou a uma devoção afetiva ou, ainda, a uma racionalidade.
B) A sociedade se opõe aos indivíduos, como força exterior a eles, razão pela qual os indivíduos refletem as normas sociais vigentes.
C) O gênero humano é, irremediavelmente, um ser social, condição expressa pelo fato dos homens e mulheres fazerem a história, mas sempre a partir de uma situação dada.
D) O Estado capitalista nada tem a ver com as escolhas que os indivíduos fazem a partir das motivações que possuem, sendo, na verdade, a expressão das classes sociais em luta.
GABARITO
QUESTÃO 56 (Abril 2006) – D
QUESTÃO 59 (Abril 2006) – A
QUESTÃO 53 (Dezembro 2004) – B
QUESTÃO 53 (Fevereiro 2003) – D
QUESTÃO 56 (Fevereiro 2003) – D
QUESTÃO 54 (Fevereiro 2007) – C
QUESTÃO 57 (Fevereiro 2007) – A
QUESTÃO 42 (Janeiro 2000) – D
QUESTÃO 49 (Janeiro 2001) – A
QUESTÃO 54 (Janeiro 2004) – A
QUESTÃO 57 (Janeiro 2004) -
QUESTÃO 44 (Julho 1999) – B
QUESTÃO 43 (Julho 2000) – A
QUESTÃO 47 (Julho 2001) – D
QUESTÃO 51 (Julho 2003) – A
QUESTÃO 56 (Julho 2003) – B
QUESTÃO 60 (Julho 2003) – A
QUESTÃO 53 (Julho 2005) – B
QUESTÃO 57 (Julho 2005) – A
QUESTÃO 54 (Julho 2006) – B
QUESTÃO 57 (Julho 2006) – C
QUESTÃO 54 (Julho 2007) – C
QUESTÃO 57 (Julho 2007) – A
QUESTÃO 42 (Março 2002) – A
Sobre a definição de ação social para Weber, assinale a alternativa correta.
A) Está fundada na coletividade, de forma a estabelecer uma relação social.
B) Implica necessariamente uma relação social, prescindindo de significação.
C) É um conceito de análise típico-ideal, sem nenhuma correspondência com a realidade histórica.
D) É aquela que se orienta pela ação dos outros, sendo, portanto, reciprocamente referida.
QUESTÃO 59 (Abril 2006)
Acerca das formulações de Weber sobre poder e dominação, assinale a alternativa INCORRETA.
A) A dominação exercida pelos dominantes somente é legítima quando assume um caráter do tipo burocrático-legal.
B) O poder está fundamentado na desigualdade de oportunidades que afeta cada indivíduo em dado contexto social.
C) Faz parte de uma relação de dominação estatal o uso da força física para assegurar a obediência.
D) Os tipos puros de dominação - tradicional, legal e carismático - constituem uma tipologia construída por Weber a partir da realidade histórica.
QUESTÃO 53 (Dezembro 2004)
Sobre a teoria weberiana acerca das várias formas de estratificação social, é correto afirmar que:
A) as classes sociais se organizam segundo seus princípios de consumo de bens nas diversas formas especificas de vida.
B) as diferenças que correspondem às classes ou aos estamentos geram, na esfera do poder social e dentro das respectivas ordens sociais, os partidos.
C) os estamentos são grupos de status fechados, cujos privilégios estão desigualmente definidos por leis, convenções e rituais.
D) as castas se organizam segundo as relações de produção e aquisição de bens.
QUESTÃO 53 (Fevereiro 2003)
Max Weber, em sua obra Economia e Sociedade, propõe uma classificação típico-ideal da ação social, de acordo com o sentido ou orientação dos atores. Considere os exemplos de ação social citados abaixo:
I – o consumidor adquire um relógio motivado pela emoção que este lhe causa.
II – o empresário estabelece uma gratificação para os empregados mais produtivos.
III – o católico caminha noventa quilômetros para demonstrar sua fé.
IV – o(a) estudante escolhe o colégio X só porque ali estudaram seus pais e avós.
Marque a alternativa correta.
A) Os exemplos III e IV ilustram, respectivamente, a ação afetiva e a ação racional com relação a fins.
B) Os exemplos I e III ilustram, respectivamente, a ação racional com relação a fins e a ação tradicional.
C) Os exemplos II e IV ilustram, respectivamente, a ação afetiva e a ação racional com relação a valores.
D) Os exemplos II e III ilustram, respectivamente, a ação racional com relação a fins e a ação racional com relação a valores.
QUESTÃO 56 (Fevereiro 2003)
Sobre os conceitos de poder e dominação, tal como elaborados por Max Weber, é correto afirmar que:
A) a dominação prescinde do poder, uma vez que os indivíduos que se submetem a uma ordem de dominação não levam em conta os recursos que possuem aqueles que exercem a dominação.
B) são equivalentes, pois tanto um quanto outro são relações sociais às quais os indivíduos atribuem sentido, compartilhando, portanto, motivações.
C) toda relação de poder implica uma relação de dominação, já que a força sem uma base de legitimação não pode ser exercida.
D) não são equivalentes, pois a dominação supõe a presença do consentimento na relação entre “X” e “Y”, o que, necessariamente, não se dá com o poder.
QUESTÃO 54 (Fevereiro 2007)
Sobre os tipos de ação social em Max Weber, marque a alternativa correta.
A) Os conceitos de ação burocrática, tradicional e carismática pensados por Weber são construções históricas, que acontecem sucessivamente em determinadas realidades histórico-culturais.
B) Weber define as ações sociais burocrática, tradicional e carismática a partir de uma construção típico-ideal que é estabelecida apenas no plano conceitual.
C) Os tipos de ação burocrática, tradicional e carismática pensadas por Weber constituem uma construção intelectual pautada na história e visam explicar uma dada realidade histórica.
D) A ação racional implica uma adequação entre meios e fins, a ação tradicional funda-se no costume ou em um hábito já arraigado, uma vez que a ação carismática ou afetiva se estabelece, fundamentalmente, em uma crença através dos tempos.
QUESTÃO 57 (Fevereiro 2007)
A respeito das definições de Max Weber para poder e dominação, é INCORRETO afirmar que:
A) o Estado é uma relação estritamente de poder, que prescinde da dimensão de dominação.
B) o poder é a probabilidade de alguém determinar o comportamento do outro.
C) a dominação implica, em alguma medida, o consentimento da parte do dominado para a ordem dada pelo dominante.
D) os fundamentos dos poderes econômico, ideológico e político são, respectivamente, a riqueza, o saber e a força.
QUESTÃO 42 (Janeiro 2000)
De acordo com o pensamento weberiano, é correto afirmar que:
A) os juízos de valor do pesquisador não interferem em nenhuma fase do processo de investigação científica.
B) a sociologia de Weber é um esforço de explicação da sociedade enquanto totalidade social.
C) o objetivo da sociologia é estabelecer leis gerais explicativas da realidade social.
D) a sociologia compreensiva busca apreender o sentido da ação social e de seus nexos causais.
QUESTÃO 49 (Janeiro 2001)
Para explicar os fenômenos sociais, Weber propôs um instrumento de análise que chamou de tipo ideal. Esse instrumento pode ser definido como:
I- uma construção do pensamento que permite identificar na realidade observada as manifestações dos fenômenos e compará-las.
II- uma construção do pensamento que permite conceituar fenômenos e formações sociais.
III- um modelo perfeito a ser buscado pelas formações sociais históricas e qualquer realidade observável.
IV- um modelo que tem a ver com as espécies sociais de Durkheim, exemplos de sociedades observadas em diferentes graus de complexidade.
V- uma construção teórica abstrata a partir de casos particulares analisados.
Assinale a alternativa correta.
A) I, II e V estão corretas.
B) I, II e III estão corretas.
C) II, III e V estão corretas.
D) II, III e IV estão corretas.
QUESTÃO 54 (Janeiro 2004)
Em sua teoria sociológica, Max Weber propõe quatro tipos puros ideais de ação social, que apresentam sentidos, cuja conexão cabe aos cientistas sociais captar para compreender a realidade social.
Assinale a alternativa correta sobre a articulação dos tipos de ação social propostas por Weber.
A) O procedimento econômico corresponde ao modelo típico de ação racional com relação a fins, pois considera um conjunto de necessidades sob uma quantidade escassa de meios para chegar ao objetivo pretendido; avalia os meios relativamente aos fins, estes em relação às conseqüências implicadas e os diferentes fins possíveis.
B) O procedimento científico pode ser considerado um modelo típico ideal de ação tradicional com relação a valores, na medida em que os cientistas operam pela lógica da crença na emancipação do homem das mazelas sociais, até mesmo com certa irracionalidade, como se pode ver na Física e na Química.
C) A ação afetiva típica ideal é a causada pelos sentimentos de ódio, amor, raiva, ciúme, paixão, como se observa na competição individualista das sociedades capitalistas e, por isso, guarda bastante racionalidade combinada com a tradição.
D) A articulação de dois ou mais tipos de ação social não oferecem sentidos compreensíveis aos cientistas sociais. Isso ocorre porque os tipos ideais são conceitos limites, que buscam captar realidades totalmente autônomas, como Max Weber demonstrou no estudo da conexão entre a ética protestante e o espírito do capitalismo nos EUA.
QUESTÃO 57 (Janeiro 2004)
Assinale a alternativa correta, quanto à teoria weberiana sobre poder e dominação.
A) A dominação racional-legal é típica da sociedade capitalista, em que a crença na validade da norma impessoal se estabelece.
B) O poder econômico e o poder ideológico definem-se, respectivamente, pelas posses do saber e da riqueza.
C) A dominação fundada no carisma do líder nunca pode integrar o padrão de dominação capitalista.
D) O poder sempre exige o consentimento por parte daquele que se comporta de acordo com a determinação do outro.
QUESTÃO 44 (Julho 1999)
A respeito do conceito weberiano de ação social, é correto afirmar que:
A) o exercício religioso da fé é uma ação afetiva.
B) a decisão empresarial de inovação tecnológica para enfrentar a concorrência no mercado é uma ação racional com relação a fins.
C) a ação que se orienta por valores não é uma ação social racional.
D) uma ação que se caracteriza pela livre escolha é tradicional.
QUESTÃO 43 (Julho 2000)
"300 milhões . Como o senhor da foto virou milionário... O mérito de Menin foi ter vislumbrado uma oportunidade e apostado suas fichas nela. ... Percebendo que ali podia estar sua galinha-dos-ovos-de-ouro, Menin resolveu projetar um negócio para atender aquela clientela. Primeiro, construiu pequenas casas em bairros populares de Belo Horizonte. Depois, passou a vender apartamentos semipadronizados com preços até 25% mais baixos. Após definir seu nicho de mercado, Menin elaborou uma cartilha que a empresa segue à risca até hoje."... (VEJA N. 15, 12/04/2000, p. 148)
Max Weber define uma tipologia da ação social que é apresentada nas afirmativas abaixo. Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de ação social descrita no texto.
A) Ação social racional com referência a fins.
B) Ação social afetiva.
C) Ação social tradicional.
D) Ação social racional com relação a valores.
QUESTÃO 47 (Julho 2001)
“Deve-se entender por ‘dominação’, (...) a probabilidade de encontrar obediência dentro de um grupo determinado para mandatos específicos (ou para toda sorte de mandatos). Não consiste, portanto, em toda espécie de probabilidade de exercer ‘poder’ ou ‘influência’ sobre outros homens. (...) Nem toda dominação se serve do meio econômico. E ainda menos tem toda dominação fins econômicos.” WEBER, Max. In: Castro, Anna Maria; Dias, Edmundo Fernandes. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1976.
Com base no texto acima, analise as afirmativas:
I) O poder decorrente de qualquer tipo ideal de dominação tem sempre um conteúdo que lhe atribui legitimidade, seja esta jurídica, costumeira ou afetiva.
II) O poder decorre da posse básica e exclusiva de meios econômicos, sem a qual não há poder nas sociedades capitalistas.
III) O poder emerge de mandatos extra-econômicos, que são obtidos com ou sem legitimidade, apenas por agentes do Estado nas sociedades capitalistas.
IV) Para ser exercido, o poder depende de coerções objetivas, físicas e materiais, embora dispense coerções morais para operar com legitimidade.
Assinalar a alternativa correta.
A) I e II estão corretas.
B) I e III estão corretas.
C) I e IV estão corretas.
D) Apenas I está correta.
QUESTÃO 51 (Julho 2003)
Na sociologia de Max Weber, o conceito de ação social tem sido fundamental em inúmeros estudos importantes sobre as sociedades modernas. Considere as alternativas teóricas abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
A) O conceito de ação social em Max Weber pretende comprovar a coerção, a interioridade, a particularidade e a generalização dos fatos sociais, a partir da conexão natural de sentidos entre a ética protestante e as imposições do capitalismo de Estado, como se vê nos EUA.
B) Para Max Weber, a Sociologia é a ciência que pretende interpretar os sentidos prováveis da ação social, suas causas, seus efeitos e suas regularidades, que se expressam na forma de usos, costumes e situações de interesse produzidos por diversos sujeitos.
C) Max Weber define ação social como uma conduta dotada de um significado subjetivo dado por um sujeito que o executa, orientando seu próprio comportamento, tendo em vista a ação de outros sujeitos conhecidos ou desconhecidos.
D) Para Max Weber, a explicação sociológica busca compreender os sentidos, o desenvolvimento e os efeitos da conduta de um ou mais indivíduos em relação a outros, ou seja, seu caráter social, não se propondo a julgar a validez da ação dos sujeitos.
QUESTÃO 56 (Julho 2003)
No dia 30 de junho de 2002 – mesmo dia em que a seleção brasileira de futebol conquistou o tetra - morria em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o famoso médium Chico Xavier. Seu velório atraiu nada menos que 100 mil pessoas, movidas, a maioria delas, por suas crenças na reencarnação e na comunicação com os espíritos; por suas esperanças em curas extraordinárias; por seus valores éticos, como a caridade, e, naturalmente, por seus laços afetivos com o grande líder religioso. Músicas e roupas alegres, coloridas, deram ao velório um clima de festa, aparentemente incompatível com um acontecimento fúnebre. O motivo era simples: para o espiritismo kardecista não existe luto, sendo a morte vista apenas como mais uma etapa cumprida num longo processo de aperfeiçoamento do espírito. Por isso, a morte de Chico Xavier não deveria ser lamentada, apesar de sentida. Texto adaptado da Revista IstoÉ, de 10 de julho de 2002.
Analisando os acontecimentos descritos, de acordo com a teoria de Max Weber e, considerando tais acontecimentos dotados de sentido, pode-se afirmar que esse sentido:
A) está mais próximo das ações irracionais, predominando reações surdas a estímulos habituais, independentemente de fins conscientes.
B) está mais próximo das ações racionais, predominando uma orientação consciente dos agentes, independentemente dos seus resultados.
C) vincula-se a ações totalmente irracionais, implicando reações desenfreadas a estímulos não-cotidianos, independentemente de fins conscientes.
D) vincula-se a ações racionais, implicando, sempre e unicamente, uma orientação consciente dos agentes quanto aos meios e fins.
QUESTÃO 60 (Julho 2003)
Assinale a alternativa que corresponde à formulação de Max Weber acerca dos chamados tipos puros de dominação legítima.
A) A dominação legal-racional fundamenta-se na crença dos indivíduos acerca da validade de um dado instrumento normativo.
B) A dominação carismática articula-se à motivação que os indivíduos têm com vistas à obtenção de determinados fins para suas ações sociais.
C) A dominação tradicional é a mais apropriada à sociedade capitalista e está presente nas empresas e nos órgãos governamentais.
D) A dominação carismática realiza, em patamar superior, o espírito do capitalismo, uma vez que assegura aos investimentos privados um ambiente mais propício ao lucro desejado.
QUESTÃO 53 (Julho 2005)
Segundo Weber é correto afirmar que:
A) a ação social é qualquer ação que o grupo social pratica, orientando-se pela própria ação e estabelecendo relações sociais significativas.
B) a vida social é resultado de um conjunto de ações individuais orientadas a um determinado fim e reciprocamente referidas, estabelecendo-se, assim, as relações sociais.
C) toda ação social está condicionada por idéias de valores que são fenômenos histórico-material.
D) a vida social é resultado de um conjunto de ações coletivas, reciprocamente referidas de forma a estabelecer relações sociais.
QUESTÃO 57 (Julho 2005)
Quanto à definição weberiana de Estado, assinale a alternativa correta.
A) Define-se pelo meio que lhe é próprio, ou seja, o monopólio considerado legítimo do recurso à força.
B) Corresponde a uma autoridade moral, cuja função é a de preservar a sociedade de crises em que a coesão esteja ameaçada.
C) É a expressão político-institucional dos antagonismos entre as classes sociais.
D) É o produto de processos sociais coercitivos e externos aos indivíduos, que a estes se impõe também pela educação.
QUESTÃO 54 (Julho 2006)
Quanto às análises weberianas sobre o desencantamento do mundo e o processo de secularização, é INCORRETO afirmar que:
A) a secularização diz respeito tanto à expropriação dos bens eclesiásticos quanto ao desencantamento do mundo.
B) a perspectiva de Max Weber é evolucionista e prevê o fim da religião em uma sociedade moderna.
C) a decadência do poder hierocrático seria um sentido forte da secularização.
D) o desencantamento do mundo refere-se tanto à desmagificação via religião ética (os profetas, por exemplo) quanto à ciência e à tecnologia.
QUESTÃO 57 (Julho 2006)
Sobre a ética do trabalho, conforme a sociologia de Max Weber, é correto afirmar que
A) o estilo de vida normativo, com base na ética religiosa católica, possibilitou o desenvolvimento da mentalidade econômica burguesa no Ocidente.
B) há uma relação impositiva entre a ética protestante e o espírito do capitalismo no sentido do desenvolvimento da moderna economia burguesa.
C) há uma relação causal entre a ética racional protestante, fundada no trabalho, e o espírito do capitalismo, que possibilitou o desenvolvimento deste último no Ocidente.
D) há uma relação causal entre o desenvolvimento da ética religiosa protestante, fundada na contemplação, e o espírito do capitalismo, levando ao desenvolvimento deste último no Ocidente.
QUESTÃO 54 (Julho 2007)
Considere a citação.
“[...] o racionalismo econômico, embora dependa parcialmente da técnica e do direito racional, é ao mesmo tempo determinado pela capacidade e disposição dos homens em adotar certos tipos de conduta racional. [...] Ora, as forças mágicas e religiosas, e os ideais éticos de dever deles decorrentes, sempre estiveram no passado entre os mais importantes elementos formativos da conduta.”
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Livraria Pioneira Editora,1989, 6 ed., p. 11.
A respeito das relações de causalidade que o sociólogo Max Weber propõe entre as origens do capitalismo moderno, o processo de racionalização do mundo e as religiões de salvação, assinale a alternativa correta.
A) Coube às éticas religiosas do confucionismo (China) e hinduísmo (Índia) redefinirem o padrão das relações econômicas que, a partir do século XVI, culminaria no capitalismo de tipo moderno.
B) As seitas protestantes que floresceram nas sociedades orientais, a partir do século XVI, são responsáveis pela prematura posição de destaque do Japão, China e Índia no cenário econômico internacional que se seguiu à Revolução Industrial.
C) A partir de sua doutrina da predestinação, o calvinismo foi responsável pela introdução de um padrão ético que, ao estimular a racionalização da conduta cotidiana de seus fiéis, contribuiu de maneira inédita para o desenvolvimento das relações capitalistas modernas.
D) O processo de encantamento do mundo (irracionalização do conhecimento e das relações cotidianas) encontra-se na base da ética protestante, cujas prescrições de conduta se revelaram condição imprescindível para o desenvolvimento e consolidação das relações capitalistas modernas.
QUESTÃO 57 (Julho 2007)
Sobre o legado do pensamento científico de Max Weber, Carlos B. Martins afirma que:
“A obra de Weber representou uma inegável contribuição à pesquisa sociológica, abrangendo os mais variados temas, como o direito, a economia, a história, a religião, a política, a arte, de modo destacado, a música. Seus trabalhos sobre a burocracia tornaram-no um dos grandes analistas deste fenômeno.”
MARTINS, Carlos B. O Que é Sociologia? São Paulo: Editora Brasiliense, 1991, 28 ed., p. 66.
A respeito das contribuições de Weber acerca dos conceitos de poder e dominação, assinale a alternativa correta.
A) Ao passo que poder é toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, dominação é a probabilidade de encontrar obediência a uma ordem de determinado conteúdo, considerada legítima.
B) Há, para Weber, não mais que dois tipos puros de dominação, quais sejam, a carismática (típica das sociedades tradicionais) e a legal-racional (típica das sociedades modernas).
C) A transição de uma ordem política patrimonial-tradicional para uma ordem burocrática-legal é acompanhada por uma consolidação do tipo de dominação carismática.
D) A dominação legal-racional dá-se por meio da obediência do quadro administrativo à pessoa do senhor, em detrimento de estatutos impessoalmente estabelecidos.
QUESTÃO 42 (Março 2002)
Segundo as concepções de indivíduo e de sociedade na sociologia de Max Weber, assinale a alternativa correta.
A) O indivíduo age socialmente, de acordo com as motivações e escolhas que possui e faz, podendo estar relacionadas ou a uma tradição, ou a uma devoção afetiva ou, ainda, a uma racionalidade.
B) A sociedade se opõe aos indivíduos, como força exterior a eles, razão pela qual os indivíduos refletem as normas sociais vigentes.
C) O gênero humano é, irremediavelmente, um ser social, condição expressa pelo fato dos homens e mulheres fazerem a história, mas sempre a partir de uma situação dada.
D) O Estado capitalista nada tem a ver com as escolhas que os indivíduos fazem a partir das motivações que possuem, sendo, na verdade, a expressão das classes sociais em luta.
GABARITO
QUESTÃO 56 (Abril 2006) – D
QUESTÃO 59 (Abril 2006) – A
QUESTÃO 53 (Dezembro 2004) – B
QUESTÃO 53 (Fevereiro 2003) – D
QUESTÃO 56 (Fevereiro 2003) – D
QUESTÃO 54 (Fevereiro 2007) – C
QUESTÃO 57 (Fevereiro 2007) – A
QUESTÃO 42 (Janeiro 2000) – D
QUESTÃO 49 (Janeiro 2001) – A
QUESTÃO 54 (Janeiro 2004) – A
QUESTÃO 57 (Janeiro 2004) -
QUESTÃO 44 (Julho 1999) – B
QUESTÃO 43 (Julho 2000) – A
QUESTÃO 47 (Julho 2001) – D
QUESTÃO 51 (Julho 2003) – A
QUESTÃO 56 (Julho 2003) – B
QUESTÃO 60 (Julho 2003) – A
QUESTÃO 53 (Julho 2005) – B
QUESTÃO 57 (Julho 2005) – A
QUESTÃO 54 (Julho 2006) – B
QUESTÃO 57 (Julho 2006) – C
QUESTÃO 54 (Julho 2007) – C
QUESTÃO 57 (Julho 2007) – A
QUESTÃO 42 (Março 2002) – A
Norbert Elias
Elias nasceu em 22 de junho de 1897 em Breslau na Silésia para Hermann e Sophie Elias. His father was a businessman in the textile industry and his mother a homemaker. Seu pai era um empresário da indústria têxtil e sua mãe dona de casa. He fought in the Prussian army during World War I and then completed his Ph.D. Ele lutou no exército prussiano durante a I Guerra Mundial e, em seguida, completou seu doutorado under Richard Hönigswald at the Johannesgymnasium in Breslau in 1924, then taught at Heidelberg A Jew, Elias' career was delayed when he fled Nazi Germany in 1933. Richard Hönigswald sob a Johannesgymnasium em Breslau, em 1924 e, em seguida, ensinadas em Heidelberg Um judeu, Elias' carreira foi atrasada quando ele fugiu Alemanha nazista em 1933. After two years in Paris, he fled to England where he remained as a refugee for most of his life. Após dois anos em Paris, ele fugiu para a Inglaterra, onde permaneceu como um refugiado para a maior parte de sua vida. Not until 1954 did he again attain a university position at Leicester. Só em 1954 ele novamente atingir uma posição em universidade Leicester. He began an active retirement in 1962. Ele iniciou uma reforma activa em 1962.
Norbert Elias was a European sociologist whose work focused on the relationship between power , behavior, emotion, and knowledge over time. Norbert Elias foi um sociólogo europeu cujo trabalho incidiu sobre a relação entre poder, comportamento, emoção e conhecimento ao longo do tempo. He influenced the Figurational Sociology or Process Sociology research traditions within sociology. Ele influenciou o Figurational Sociologia Sociologia investigação ou processo tradições dentro sociologia.
His great book, which marked his emergence as a major figure in sociology, was the republication in paperback of The Civilizing Process (Über den Prozess der Zivilisation, published in 1939 but virtually ignored, republished in the 1960s when it was also translated into English). Seu grande livro, que marcou o seu aparecimento como uma grande figura da Sociologia, foi a republicação do livro de O processo civilizatório (Über den Prozeß der Zivilisation, publicado em 1939, mas praticamente ignoradas, republicado na década de 1960, quando foi também traduzido em Inglês) . The first volume traced the historical developments of the European habitus, or "second nature," the particular individual psychic structures molded by social attitudes. Elias traced how post-medieval European standards applied to violence, sexual behavior, bodily functions, table manners and forms of speech were transformed by increasing thresholds of shame and repugnance, working outward from a nucleus in court etiquette. O primeiro volume traça a evolução histórica do Parlamento Europeu e do habitus, ou "segunda natureza", nomeadamente a estrutura psíquica individual moldada pelas atitudes sociais. Elias rastreados como pós-medieval europeu normas aplicadas à violência, comportamento sexual, funções corporais, mesa maneiras e formas da fala foram transformadas aumentando limiares de vergonha e repugnância, trabalhar para fora de um núcleo em tribunal etiqueta. The internalized "self-restraint" imposed by increasingly complex networks of social connections developed the "psychological" self-perceptions that Freud recognized as the "super-ego." O interiorizado "auto-restrição" imposta pela cada vez mais complexas redes de conexões sociais desenvolveu o "psicológico" auto-percepção de que Freud é reconhecido como o "super-ego". The second volume of The Civilizing Process looked into the causes of these processes and found them in the increasingly centralized Early Modern state and the increasingly differentiated and interconnected web of society. O segundo volume de O processo civilizatório debruçaram sobre as causas destes processos e os encontrou no cada vez mais centralizada Antecipada Estado moderno e as cada vez mais diferenciadas e interligadas web da sociedade.
Ironically, Elias' work was published in 1939, the year that the entire structure he described collapsed in a paroxysm of barbarism. Ironicamente, Elias dos trabalhos foi publicado em 1939, ano em que ele descreveu toda a estrutura desabou num cúmulo da barbárie. When Elias' work found a larger audience in the 1960s, at first his analysis of the process was misunderstood as an extension of discredited social Darwinism , the idea of upward "progress" and was dismissed by reading it as consecutive history rather than a metaphysic for a social process. Quando Elias de trabalho encontrou um público maior na década de 1960, em sua primeira análise do processo foi mal interpretado como uma extensão do desacreditado darwinismo social, a idéia de cima "progresso" e foi demitido por lê-lo como história consecutivos em vez de uma metafísica de um processo social.
Norbert Elias was a European sociologist whose work focused on the relationship between power , behavior, emotion, and knowledge over time. Norbert Elias foi um sociólogo europeu cujo trabalho incidiu sobre a relação entre poder, comportamento, emoção e conhecimento ao longo do tempo. He influenced the Figurational Sociology or Process Sociology research traditions within sociology. Ele influenciou o Figurational Sociologia Sociologia investigação ou processo tradições dentro sociologia.
His great book, which marked his emergence as a major figure in sociology, was the republication in paperback of The Civilizing Process (Über den Prozess der Zivilisation, published in 1939 but virtually ignored, republished in the 1960s when it was also translated into English). Seu grande livro, que marcou o seu aparecimento como uma grande figura da Sociologia, foi a republicação do livro de O processo civilizatório (Über den Prozeß der Zivilisation, publicado em 1939, mas praticamente ignoradas, republicado na década de 1960, quando foi também traduzido em Inglês) . The first volume traced the historical developments of the European habitus, or "second nature," the particular individual psychic structures molded by social attitudes. Elias traced how post-medieval European standards applied to violence, sexual behavior, bodily functions, table manners and forms of speech were transformed by increasing thresholds of shame and repugnance, working outward from a nucleus in court etiquette. O primeiro volume traça a evolução histórica do Parlamento Europeu e do habitus, ou "segunda natureza", nomeadamente a estrutura psíquica individual moldada pelas atitudes sociais. Elias rastreados como pós-medieval europeu normas aplicadas à violência, comportamento sexual, funções corporais, mesa maneiras e formas da fala foram transformadas aumentando limiares de vergonha e repugnância, trabalhar para fora de um núcleo em tribunal etiqueta. The internalized "self-restraint" imposed by increasingly complex networks of social connections developed the "psychological" self-perceptions that Freud recognized as the "super-ego." O interiorizado "auto-restrição" imposta pela cada vez mais complexas redes de conexões sociais desenvolveu o "psicológico" auto-percepção de que Freud é reconhecido como o "super-ego". The second volume of The Civilizing Process looked into the causes of these processes and found them in the increasingly centralized Early Modern state and the increasingly differentiated and interconnected web of society. O segundo volume de O processo civilizatório debruçaram sobre as causas destes processos e os encontrou no cada vez mais centralizada Antecipada Estado moderno e as cada vez mais diferenciadas e interligadas web da sociedade.
Ironically, Elias' work was published in 1939, the year that the entire structure he described collapsed in a paroxysm of barbarism. Ironicamente, Elias dos trabalhos foi publicado em 1939, ano em que ele descreveu toda a estrutura desabou num cúmulo da barbárie. When Elias' work found a larger audience in the 1960s, at first his analysis of the process was misunderstood as an extension of discredited social Darwinism , the idea of upward "progress" and was dismissed by reading it as consecutive history rather than a metaphysic for a social process. Quando Elias de trabalho encontrou um público maior na década de 1960, em sua primeira análise do processo foi mal interpretado como uma extensão do desacreditado darwinismo social, a idéia de cima "progresso" e foi demitido por lê-lo como história consecutivos em vez de uma metafísica de um processo social.
Pierre Bourdieu
Sociólogo francês, antropólogo, filósofo, e campeão do movimento anti-globalização, cujo trabalho cobriram uma ampla gama de temas da etnografia de arte, literatura, educação, linguagem, gostos culturais, e da televisão. Bourdieu mais famoso livro é Distinção: A Social Crítica do Acórdão do Gosto (1984). It was named one of the 20th century's 10 most important works of sociology by the International Sociological Association. Foi nomeado um dos 10 do século 20 até obras mais importantes da sociologia pela International Sociological Association.
"Taste classifies, and it classifies the classifier. Social subjects, classified by their classifications, distinguish themselves by the distinctions they make, between the beautiful and the ugly, the distinguished and the vulgar, in which their position in the objective classifications is expressed or betrayed." "Gosto classifica, e que classifica o classificador. Sujeitos sociais, classificados pela sua classificação, distinguem-se pelo que fazem distinções, entre o belo eo feio, o distinto e do vulgar, em que a sua posição na classificação é o objectivo expresso ou traído. " (from 'Distinction') (a partir de 'Distinção')
Pierre Bourdieu was born in the village of Denguin, in the Pyrénees' district of southwestern France. Pierre Bourdieu nasceu na aldeia de Denguin, nos Pirinéus »distrito sudoeste de França. His father was the village postmaster. Seu pai era da aldeia postmaster. At school Bourdieu was a bright student but also gained fame as a star rugby player. He moved to Paris, where he studied at the École normale superiéure - his classmate was the philosopher Jacques Derrida. Na escola, Bourdieu era uma aluna brilhante, mas também ganhou fama como uma estrela rugby jogador. Ele mudou-se para Paris, onde estudou na École Normale Supérieure - seu colega de escola foi o filósofo Jacques Derrida. Bourdieu became interested in Merleau-Ponty, Edmund Husserl - Martin Heidegger 's Being and Nothingness he had read earlier - and also in the writings of the young Karl Marx for academic reasons. Bourdieu se interessou em Merleau-Ponty, Edmund Husserl - Martin Heidegger 's Estar Do nada e ele tinha lido anteriormente - e também nos escritos do jovem Karl Marx por razões académicas.
His thesis from 1953 was a translation and commentary of the Animadversiones of Leibniz. Sua tese de 1953 foi uma tradução e comentários do Animadversiones de Leibniz. After attaining agrégé in philosophy, Bourdieu worked as a teacher for a year and was then drafted into the army. Após atingir agrégé de filosofia, Bourdieu trabalhou como professor por um ano e, em seguida, foi elaborado para o exército. He served for two years in Algeria, where French troops tried to crush the Algerian rebels. Ele serviu por dois anos na Argélia, onde tropas francesas tentou esmagar os rebeldes argelinos. In 1959-60 he lectured at the University of Algiers, and studied traditional farming and ethnic Berber culture. Em 1959-60 ele conferencista na Universidade de Argel, e estudou agricultura tradicional e étnica berbere cultura. "I thought of myself as a philosopher and it took me a very long time to admit to myself that I had become an ethnologist," Bourdieu once said. "Pensei em mim como um filósofo e eu demorei muito tempo a admitir para mim mesmo que me tinha tornado um etnólogo", disse uma vez Bourdieu. In 1960 he returned to France as a self-taught anthropologist. Em 1960, regressou à França, como uma auto-didata antropóloga.
Bourdieu married in 1962 Marie-Claire Brisard. Bourdieu casou em 1962 Marie-Claire Brisard. He studied anthropology and sociology, and taught at the University of Paris (1960-62) and at the University of Lille (1962-64). Estudou antropologia e sociologia, e ensinou na Universidade de Paris (1960-62) e na Universidade de Lille (1962-64). In 1964 he joined the faculty of the École pratique des Hautes Etudes. Em 1964 ele ingressou na Faculdade de pratique a École des Hautes Etudes. In 1968 he became director of the Centre de Sociologie Européenne, where with a group of colleagues he embarked on pioneering extensive collective research on problems concerned with the maintenance of a system of power by means of the transmission of a dominant culture. Em 1968 ele tornou-se diretor do Centre de Sociologie Européenne, onde, com um grupo de colegas que ele embarcou em pioneiro extensa investigação colectiva sobre os problemas relacionados com a manutenção de um sistema de poder por meio da transmissão de uma cultura dominante. One of the central themes in his works was that culture and education are central in the affirmation of differences between social classes and in the reproduction of those differences. In La Reproduction (1970) Bourdieu argued, that the French educational system reproduces the cultural division of society. Um dos temas centrais em suas obras foi que a cultura ea educação são fundamentais na afirmação da diferença entre classes sociais e na reprodução de tais diferenças. Em La Reproduction (1970) argumentou Bourdieu, que o sistema educativo francês cultural reproduz a divisão de sociedade. He also implied a correspondence between "symbolic violence" of pedagogic actions and the state 's monopoly of the legitimate use of physical violence. Ele também implicava uma correspondência entre a "violências simbólicas" de ações pedagógicas e do estado é monopólio do uso legítimo da violência física.
In 1975 Bourdieu launched the journal Actes de la Recherche en Sciences Sociales, devoted to deconsecrating the mechanism by which cultural production helps sustain the dominant structure of society. Bourdieu, em 1975, lançou a revista Actes de la Recherche en Sciences Sociales, dedicado à deconsecrating o mecanismo pelo qual a produção cultural contribui para sustentar a estrutura da sociedade dominante. In 1981 he was appointed to the prestigious chair of sociology at the Collège de France. Em 1981 ele foi nomeado para o prestigiado presidente da sociologia no Collège de France. By the late 1980s Bourdieu had become one of the French social scientists most frequently cited in the United States. Até o final dos anos 1980s Bourdieu tinha-se tornado um dos cientistas sociais franceses mais freqüentemente citados nos Estados Unidos. For his students he became a guru, Bour-dieu (god), or a terrible example of terrorism in the disguise of sociology. In the mid-1990s Bourdieu participated in a number of activities outside academic circles. Para seus alunos que ele se tornou um guru, Bour-Dieu (deus), ou um terrível exemplo do terrorismo no disfarce da sociologia. Em meados da década de 1990 Bourdieu participaram numa série de atividades fora do meio académico. He supported striking rail workers, spoke for the homeless, was a guest at television programs, and in 1996 he founded the publishing company Liber/Raisons d'agir. Ele apoiou flagrante trabalhadores ferroviários, falou para os sem-abrigo, foi um convidado em programas de televisão, e em 1996 ele fundou a empresa editora Liber / Raisons d'agir. In 1998 he published in the newspaper Le Monde an article, in which he compared the "strong discourse" of neoliberalism with the position of the psychiatric discourse in an asylum. Em 1998 ele publicou no jornal Le Monde um artigo, no qual ele comparou o "discurso forte" do neoliberalismo com a posição do discurso psiquiátrico em um asilo. Bourdieu's last publications dealt with such topics as masculine domination, neoliberal newspeak, Edouard Manet's art, and Beethoven. Bourdieu da última publicações tratada com tópicos tais como dominação masculina, neoliberal newspeak, Edouard Manet da arte, e Beethoven.
Bourdieu died of cancer in Paris at the Saint-Antoine hospital on January 24, 2002. Bourdieu morreu de câncer, em Paris, no hospital Saint-Antoine, em 24 de janeiro de 2002.
"Of all the oppositions that artificially divide social science, the most fundamental, and the most ruinous, is the one that is set up between subjectivism and objectivism." "De todas as oposições que dividem artificialmente ciências sociais, a mais fundamental, e os mais ruinosa, um é o que é criado entre subjetivismo e objetivismo." (from The Logic of Practice, 1980) (a partir da lógica do Practice, 1980)
Key terms in Bourdieu's sociological thought are social field, capital, and habitus. Principais conceitos do pensamento sociológico Bourdieu's são social, capital e habitus. Habitus is adopted through upbringing and education. Habitus são adoptados através educação e educação. The concept means on the individual level "a system of acquired dispositions functioning on the practical level as categories of perception and assessment... as well as being the organizing principles of action." O conceito implica em nível individual "adquiriu um sistema de disposições sobre o funcionamento nível prático como categorias de percepção e avaliação ... bem como o organizando princípios de acção." Bourdieu argues that the struggle for social distinction is a fundamental dimension of all social life. Thorstein Veblen 's (1857-1929) thoughts about conspicuous consumption come near Bourdieu's view, but Bourdieu has corrected that: "la distinction" has another meaning. Bourdieu argumenta que a luta pela distinção social é uma dimensão fundamental de toda a vida social. Thorstein Veblen 's (1857-1929) pensamentos sobre consumo conspícuo Bourdieu chegou perto do ponto de vista, mas foi corrigido Bourdieu, que: "a distinção" tem outro significado. It refers to social space and is bound up with the system of dispositions (habitus). Social space has a very concrete meaning when Bourdieu presents graphically the space of social positions and the space of lifestyles. Refere-se ao espaço social e está ligada ao sistema de disposições (habitus). Espaço social tem um significado muito concreto quando Bourdieu apresenta graficamente o espaço de posições sociais e estilos de vida no espaço. His diagram in Distinction shows that spatial distances are equivalent to social distances. "The very title Distinction serves as a reminder that what is commonly called distinction, that is, a certain quality of bearing and manners, most often considered innate (one speaks of distinction naturelle, "natural refinement"), is nothing other than difference, a gap, a distinctive feature, in short, a relational property existing only in and through its relation with other properties." Seu diagrama mostra que, em Distinção distâncias espaciais são equivalentes às distâncias sociais ". O próprio título Distinção serve como um lembrete de que o que é comumente chamada de distinção, ou seja, uma certa qualidade de rolamento e maneiras, a maior parte das vezes considerada inata (fala de uma distinção naturelle, "natural refinamento"), não é senão diferença, uma lacuna, uma característica distintiva, em suma, um relacional propriedade existente somente em e através de sua relação com outras propriedades. " (from Practical Reason: On the Theory of Action, 1994) (da Razão Prática: Sobre a Teoria da Ação, 1994)
All human actions take place within social fields, which are arenas for the struggle of the resources. Todas as ações humanas ocorrem dentro de campos sociais, que são espaços para a luta dos recursos. Individuals, institutions, and other agents try to distinguish themselves from others, and acquire capital which is useful or valuable on the arena. Indivíduos, instituições e outros agentes tentam diferenciar-se dos outros, e de aquisição de capital que é útil ou valiosa sobre a arena. In modern societies, there are two distinct systems of social hierarchization. Nas sociedades modernas, há dois sistemas distintos de hierarquização social. The first is economic, in which position and power are determined by money and property, the capital one commands. The second system is cultural or symbolic. O primeiro é o econômico, em que posição e poder são determinadas pelo dinheiro e bens, o capital um comandos. O segundo sistema é cultural ou simbólica. In this one's status is determined by how much cultural or "symbolic capital" one possesses. Neste estado de um é determinada por quanto culturais ou de "capital simbólico" um possui. Culture is also a source of domination, in which intellectuals are in the key role as specialists of cultural production and creators of symbolic power. A cultura é também uma fonte de dominação, em que intelectuais estão no papel-chave como especialistas da produção cultural e criadores de poder simbólico. In Distinction, based on empirical material gathered in the 1960s, Bourdieu argued that taste, an acquired "cultural competence," is used to legitimise social differences. Na Distinção, com base no material empírico recolhido na década de 1960, Bourdieu argumentou que gosto, adquiriu uma "competência cultural", é utilizado para legitimar as diferenças sociais. The habitus of the dominant class can be discerned in the notion that 'taste' is a gift from nature. O habitus da classe dominante podem ser discernidas na noção de que "gosto" é um dom da natureza. Taste functions to make social "distinctions". Gosto de fazer funções sociais "distinções".
Rules of Art: Genesis and Structure of the Literary Field (1992) examined the work of Flaubert, and how it was shaped by the different currents, movements, schools and authors of the time. Regras da Arte: Gênese e Estrutura do Campo Literário (1992) examinou o trabalho de Flaubert, e como foi moldada pelas diferentes correntes, movimentos, escolas e autores do tempo. It can also be read as a collective biography, a Bildungsroman, presentation of a method, and an examination of Bourdieu's own philosophy. Também pode ser lido como um colectivo biografia, um Bildungsroman, a apresentação de um método, e uma análise de Bourdieu da própria filosofia. On Television (1996), based on two lectures, was a surprise best seller in France. Em Televisão (1996), baseado em duas palestras, foi uma surpresa o mais vendido em França. Bourdieu considered television a serious danger for all the various areas of cultural production. Bourdieu televisão considerado um grave perigo para todas as diferentes áreas de produção cultural. Television is degrading journalism because it must attempt to be inoffensive. A televisão é degradante jornalismo, pois ele deve tentar ser inofensivo. "Above all, time limits make it highly unlikely that anything can be said. I am undoubtedly expected to say that this television censorship - of guests but also of the true journalists who are its agents - is political. It is true that political intervenes, and that there is political control... It is also true that at a time such as today, when great numbers of people are looking for work and there is so little job security in television and radio, there is a greater tendency toward political conformity. Consciously or unconsciously, people censor themselves - they don't need to be called into line." "Acima de tudo, prazos torna altamente improvável que alguma coisa pode ser dito. Estou à espera, sem dúvida, dizer que esta censura televisão - de hóspedes, mas também dos jornalistas que são os seus verdadeiros agentes - é política. É verdade que a política intervém, e que haja um controlo político ... Também é verdade que num momento como hoje, quando um grande número de pessoas que estão à procura de trabalho e há tão pouco trabalho de segurança na televisão e na rádio, há uma maior tendência política conformidade . consciente ou inconscientemente, as pessoas censurar-se -, não têm de ser postas em linha. "
"Taste classifies, and it classifies the classifier. Social subjects, classified by their classifications, distinguish themselves by the distinctions they make, between the beautiful and the ugly, the distinguished and the vulgar, in which their position in the objective classifications is expressed or betrayed." "Gosto classifica, e que classifica o classificador. Sujeitos sociais, classificados pela sua classificação, distinguem-se pelo que fazem distinções, entre o belo eo feio, o distinto e do vulgar, em que a sua posição na classificação é o objectivo expresso ou traído. " (from 'Distinction') (a partir de 'Distinção')
Pierre Bourdieu was born in the village of Denguin, in the Pyrénees' district of southwestern France. Pierre Bourdieu nasceu na aldeia de Denguin, nos Pirinéus »distrito sudoeste de França. His father was the village postmaster. Seu pai era da aldeia postmaster. At school Bourdieu was a bright student but also gained fame as a star rugby player. He moved to Paris, where he studied at the École normale superiéure - his classmate was the philosopher Jacques Derrida. Na escola, Bourdieu era uma aluna brilhante, mas também ganhou fama como uma estrela rugby jogador. Ele mudou-se para Paris, onde estudou na École Normale Supérieure - seu colega de escola foi o filósofo Jacques Derrida. Bourdieu became interested in Merleau-Ponty, Edmund Husserl - Martin Heidegger 's Being and Nothingness he had read earlier - and also in the writings of the young Karl Marx for academic reasons. Bourdieu se interessou em Merleau-Ponty, Edmund Husserl - Martin Heidegger 's Estar Do nada e ele tinha lido anteriormente - e também nos escritos do jovem Karl Marx por razões académicas.
His thesis from 1953 was a translation and commentary of the Animadversiones of Leibniz. Sua tese de 1953 foi uma tradução e comentários do Animadversiones de Leibniz. After attaining agrégé in philosophy, Bourdieu worked as a teacher for a year and was then drafted into the army. Após atingir agrégé de filosofia, Bourdieu trabalhou como professor por um ano e, em seguida, foi elaborado para o exército. He served for two years in Algeria, where French troops tried to crush the Algerian rebels. Ele serviu por dois anos na Argélia, onde tropas francesas tentou esmagar os rebeldes argelinos. In 1959-60 he lectured at the University of Algiers, and studied traditional farming and ethnic Berber culture. Em 1959-60 ele conferencista na Universidade de Argel, e estudou agricultura tradicional e étnica berbere cultura. "I thought of myself as a philosopher and it took me a very long time to admit to myself that I had become an ethnologist," Bourdieu once said. "Pensei em mim como um filósofo e eu demorei muito tempo a admitir para mim mesmo que me tinha tornado um etnólogo", disse uma vez Bourdieu. In 1960 he returned to France as a self-taught anthropologist. Em 1960, regressou à França, como uma auto-didata antropóloga.
Bourdieu married in 1962 Marie-Claire Brisard. Bourdieu casou em 1962 Marie-Claire Brisard. He studied anthropology and sociology, and taught at the University of Paris (1960-62) and at the University of Lille (1962-64). Estudou antropologia e sociologia, e ensinou na Universidade de Paris (1960-62) e na Universidade de Lille (1962-64). In 1964 he joined the faculty of the École pratique des Hautes Etudes. Em 1964 ele ingressou na Faculdade de pratique a École des Hautes Etudes. In 1968 he became director of the Centre de Sociologie Européenne, where with a group of colleagues he embarked on pioneering extensive collective research on problems concerned with the maintenance of a system of power by means of the transmission of a dominant culture. Em 1968 ele tornou-se diretor do Centre de Sociologie Européenne, onde, com um grupo de colegas que ele embarcou em pioneiro extensa investigação colectiva sobre os problemas relacionados com a manutenção de um sistema de poder por meio da transmissão de uma cultura dominante. One of the central themes in his works was that culture and education are central in the affirmation of differences between social classes and in the reproduction of those differences. In La Reproduction (1970) Bourdieu argued, that the French educational system reproduces the cultural division of society. Um dos temas centrais em suas obras foi que a cultura ea educação são fundamentais na afirmação da diferença entre classes sociais e na reprodução de tais diferenças. Em La Reproduction (1970) argumentou Bourdieu, que o sistema educativo francês cultural reproduz a divisão de sociedade. He also implied a correspondence between "symbolic violence" of pedagogic actions and the state 's monopoly of the legitimate use of physical violence. Ele também implicava uma correspondência entre a "violências simbólicas" de ações pedagógicas e do estado é monopólio do uso legítimo da violência física.
In 1975 Bourdieu launched the journal Actes de la Recherche en Sciences Sociales, devoted to deconsecrating the mechanism by which cultural production helps sustain the dominant structure of society. Bourdieu, em 1975, lançou a revista Actes de la Recherche en Sciences Sociales, dedicado à deconsecrating o mecanismo pelo qual a produção cultural contribui para sustentar a estrutura da sociedade dominante. In 1981 he was appointed to the prestigious chair of sociology at the Collège de France. Em 1981 ele foi nomeado para o prestigiado presidente da sociologia no Collège de France. By the late 1980s Bourdieu had become one of the French social scientists most frequently cited in the United States. Até o final dos anos 1980s Bourdieu tinha-se tornado um dos cientistas sociais franceses mais freqüentemente citados nos Estados Unidos. For his students he became a guru, Bour-dieu (god), or a terrible example of terrorism in the disguise of sociology. In the mid-1990s Bourdieu participated in a number of activities outside academic circles. Para seus alunos que ele se tornou um guru, Bour-Dieu (deus), ou um terrível exemplo do terrorismo no disfarce da sociologia. Em meados da década de 1990 Bourdieu participaram numa série de atividades fora do meio académico. He supported striking rail workers, spoke for the homeless, was a guest at television programs, and in 1996 he founded the publishing company Liber/Raisons d'agir. Ele apoiou flagrante trabalhadores ferroviários, falou para os sem-abrigo, foi um convidado em programas de televisão, e em 1996 ele fundou a empresa editora Liber / Raisons d'agir. In 1998 he published in the newspaper Le Monde an article, in which he compared the "strong discourse" of neoliberalism with the position of the psychiatric discourse in an asylum. Em 1998 ele publicou no jornal Le Monde um artigo, no qual ele comparou o "discurso forte" do neoliberalismo com a posição do discurso psiquiátrico em um asilo. Bourdieu's last publications dealt with such topics as masculine domination, neoliberal newspeak, Edouard Manet's art, and Beethoven. Bourdieu da última publicações tratada com tópicos tais como dominação masculina, neoliberal newspeak, Edouard Manet da arte, e Beethoven.
Bourdieu died of cancer in Paris at the Saint-Antoine hospital on January 24, 2002. Bourdieu morreu de câncer, em Paris, no hospital Saint-Antoine, em 24 de janeiro de 2002.
"Of all the oppositions that artificially divide social science, the most fundamental, and the most ruinous, is the one that is set up between subjectivism and objectivism." "De todas as oposições que dividem artificialmente ciências sociais, a mais fundamental, e os mais ruinosa, um é o que é criado entre subjetivismo e objetivismo." (from The Logic of Practice, 1980) (a partir da lógica do Practice, 1980)
Key terms in Bourdieu's sociological thought are social field, capital, and habitus. Principais conceitos do pensamento sociológico Bourdieu's são social, capital e habitus. Habitus is adopted through upbringing and education. Habitus são adoptados através educação e educação. The concept means on the individual level "a system of acquired dispositions functioning on the practical level as categories of perception and assessment... as well as being the organizing principles of action." O conceito implica em nível individual "adquiriu um sistema de disposições sobre o funcionamento nível prático como categorias de percepção e avaliação ... bem como o organizando princípios de acção." Bourdieu argues that the struggle for social distinction is a fundamental dimension of all social life. Thorstein Veblen 's (1857-1929) thoughts about conspicuous consumption come near Bourdieu's view, but Bourdieu has corrected that: "la distinction" has another meaning. Bourdieu argumenta que a luta pela distinção social é uma dimensão fundamental de toda a vida social. Thorstein Veblen 's (1857-1929) pensamentos sobre consumo conspícuo Bourdieu chegou perto do ponto de vista, mas foi corrigido Bourdieu, que: "a distinção" tem outro significado. It refers to social space and is bound up with the system of dispositions (habitus). Social space has a very concrete meaning when Bourdieu presents graphically the space of social positions and the space of lifestyles. Refere-se ao espaço social e está ligada ao sistema de disposições (habitus). Espaço social tem um significado muito concreto quando Bourdieu apresenta graficamente o espaço de posições sociais e estilos de vida no espaço. His diagram in Distinction shows that spatial distances are equivalent to social distances. "The very title Distinction serves as a reminder that what is commonly called distinction, that is, a certain quality of bearing and manners, most often considered innate (one speaks of distinction naturelle, "natural refinement"), is nothing other than difference, a gap, a distinctive feature, in short, a relational property existing only in and through its relation with other properties." Seu diagrama mostra que, em Distinção distâncias espaciais são equivalentes às distâncias sociais ". O próprio título Distinção serve como um lembrete de que o que é comumente chamada de distinção, ou seja, uma certa qualidade de rolamento e maneiras, a maior parte das vezes considerada inata (fala de uma distinção naturelle, "natural refinamento"), não é senão diferença, uma lacuna, uma característica distintiva, em suma, um relacional propriedade existente somente em e através de sua relação com outras propriedades. " (from Practical Reason: On the Theory of Action, 1994) (da Razão Prática: Sobre a Teoria da Ação, 1994)
All human actions take place within social fields, which are arenas for the struggle of the resources. Todas as ações humanas ocorrem dentro de campos sociais, que são espaços para a luta dos recursos. Individuals, institutions, and other agents try to distinguish themselves from others, and acquire capital which is useful or valuable on the arena. Indivíduos, instituições e outros agentes tentam diferenciar-se dos outros, e de aquisição de capital que é útil ou valiosa sobre a arena. In modern societies, there are two distinct systems of social hierarchization. Nas sociedades modernas, há dois sistemas distintos de hierarquização social. The first is economic, in which position and power are determined by money and property, the capital one commands. The second system is cultural or symbolic. O primeiro é o econômico, em que posição e poder são determinadas pelo dinheiro e bens, o capital um comandos. O segundo sistema é cultural ou simbólica. In this one's status is determined by how much cultural or "symbolic capital" one possesses. Neste estado de um é determinada por quanto culturais ou de "capital simbólico" um possui. Culture is also a source of domination, in which intellectuals are in the key role as specialists of cultural production and creators of symbolic power. A cultura é também uma fonte de dominação, em que intelectuais estão no papel-chave como especialistas da produção cultural e criadores de poder simbólico. In Distinction, based on empirical material gathered in the 1960s, Bourdieu argued that taste, an acquired "cultural competence," is used to legitimise social differences. Na Distinção, com base no material empírico recolhido na década de 1960, Bourdieu argumentou que gosto, adquiriu uma "competência cultural", é utilizado para legitimar as diferenças sociais. The habitus of the dominant class can be discerned in the notion that 'taste' is a gift from nature. O habitus da classe dominante podem ser discernidas na noção de que "gosto" é um dom da natureza. Taste functions to make social "distinctions". Gosto de fazer funções sociais "distinções".
Rules of Art: Genesis and Structure of the Literary Field (1992) examined the work of Flaubert, and how it was shaped by the different currents, movements, schools and authors of the time. Regras da Arte: Gênese e Estrutura do Campo Literário (1992) examinou o trabalho de Flaubert, e como foi moldada pelas diferentes correntes, movimentos, escolas e autores do tempo. It can also be read as a collective biography, a Bildungsroman, presentation of a method, and an examination of Bourdieu's own philosophy. Também pode ser lido como um colectivo biografia, um Bildungsroman, a apresentação de um método, e uma análise de Bourdieu da própria filosofia. On Television (1996), based on two lectures, was a surprise best seller in France. Em Televisão (1996), baseado em duas palestras, foi uma surpresa o mais vendido em França. Bourdieu considered television a serious danger for all the various areas of cultural production. Bourdieu televisão considerado um grave perigo para todas as diferentes áreas de produção cultural. Television is degrading journalism because it must attempt to be inoffensive. A televisão é degradante jornalismo, pois ele deve tentar ser inofensivo. "Above all, time limits make it highly unlikely that anything can be said. I am undoubtedly expected to say that this television censorship - of guests but also of the true journalists who are its agents - is political. It is true that political intervenes, and that there is political control... It is also true that at a time such as today, when great numbers of people are looking for work and there is so little job security in television and radio, there is a greater tendency toward political conformity. Consciously or unconsciously, people censor themselves - they don't need to be called into line." "Acima de tudo, prazos torna altamente improvável que alguma coisa pode ser dito. Estou à espera, sem dúvida, dizer que esta censura televisão - de hóspedes, mas também dos jornalistas que são os seus verdadeiros agentes - é política. É verdade que a política intervém, e que haja um controlo político ... Também é verdade que num momento como hoje, quando um grande número de pessoas que estão à procura de trabalho e há tão pouco trabalho de segurança na televisão e na rádio, há uma maior tendência política conformidade . consciente ou inconscientemente, as pessoas censurar-se -, não têm de ser postas em linha. "
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